A secretaria de Saúde da Estância Turística de Olímpia, por meio da divisão de Vigilância em Saúde, iniciará no dia 18 de agosto a Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal. A campanha é destinada a cães e gatos com idade a partir de três meses.

Segundo o setor de Vigilância Sanitária, a estimativa do município é de imunizar 13 mil animais, sendo 10 mil cães e três mil gatos.

Os profissionais da Saúde estarão distribuídos em pontos de vacinação espalhados pela cidade nos dias 18, 19, 25 e 26 de agosto, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

No dia 18, os postos de vacinação serão: Centro de Saúde (Postão); Acessa São Paulo (Cohab IV); Centro Comunitário (Santa ifigênia) e UBS Clodoaldo Martins Sarti (Santa Ifigênia).

No dia 19, os donos de animais poderão procurar os seguintes postos: UBSF Dr. Francisco Figueiredo Filho (São José); Centro de Referência de Assistência Social II (São José); Daemo Ambiental; UBS Walderar Lopes ferraz (Tropical II); Praça de Baguaçu (Distrito de Baguaçu).

No dia 25, os pontos de vacinação estarão na Padaria do bairro Santa Fé; Praça do Jardim Cizoto e Praça do São Benedito. E no dia 26, os postos serão na Praça da Cohab I e II; no Morada Verde; no Centro de Referência do Idoso; na Praça do Harmonia e na Praça de Ribeiro dos Santos.

A raiva é uma zoonose causada por um vírus mortal tanto ao homem quando aos animais e atinge o sistema nervoso central. A transmissão ocorre quando o vírus existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão.

O morcego hematófago é um importante transmissor da raiva porque pode infectar bovinos, equinos, cães, gatos, seres humanos e morcegos de outras espécies. Os animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos. Já o cachorro é o principal animal que transmite raiva ao homem.

De acordo com a Saúde, quando o animal é contaminado pelo vírus pode manifestar a raiva furiosa e paralítica. Também pode apresentar dificuldade para engolir; salivação abundante; mudança de comportamento, de hábitos alimentares; e paralisia das patas traseiras. Em morcegos contaminados há mudança de hábito, podendo ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

Em relação aos humanos, em um período de dois a quatro dias, pode ocorrer a transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos, alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura. Após estes sinais, a doença avança para sintomas de aerofobia, hidrofobia e crises convulsivas.

Segundo o secretário de Saúde, Marcos Roberto Pagliuco, a campanha inicia em agosto e será dividida em três etapas. “Em agosto iniciamos a campanha, em que todos os donos de animais devem aproveitar a oportunidade e leva-los para serem imunizadas. Após esta primeira etapa, serão vacinados os animais de zona rural em um trabalho de busca ativa, indo aos locais. E para finalizar, entre outubro e novembro faremos o repasse da vacinação. Assim, com toda esta logística buscamos vacinar o maior número de animais”, explica Marcos.