A autarquia Daemo Ambiental  pretende realizar a castração de cachorras e gatas das famílias de baixa renda. Para isso, é necessária a realização de um cadastro, preenchido na sede da autarquia.

De acordo com a divisão de Meio Ambiente da Daemo, responsável pelos cadastros e agendamentos, a procura está baixa para a castração dos animais. Para o cadastro, o proprietário do animal deverá apresentar o RG, CPF, comprovante de residência e o número do NIS (Número de Identificação Social) válido para comprovar a baixa renda. Após o cadastro, será realizada uma vistoria pelo médico veterinário responsável para conhecer o animal e verificar as condições para a castração.

Ainda segundo a divisão, o número de faltantes agendados para a realização do procedimento cirúrgico é muito alto. No total, a autarquia já castrou 191 cachorras e 144 gatas.  Por dia são realizados, no mínimo, sete castrações.

Para a realização do procedimento, a autarquia realizou uma licitação para a contratação de empresa para a prestação de serviços veterinários para procedimento cirúrgico de castração canina e felina em fêmeas. Com isso, a autarquia poderá castrar 1.650 animais por ano, sendo 137 por mês.

O cadastro pode ser feito na Daemo Ambiental, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. A autarquia está localizada na Avenida Harry Gianecchini, 350, no Jardim Toledo.

O OUTRO LADO

Para a presidente da Associação Amigos dos Animais (Mi-Au), Sueli Aparecida Carvalho, “é burocracia demais, tem que pegar e castrar”. A lei municipal, de autoria do vereador Luiz Salata e sancionada pelo prefeito, não prevê nenhum ‘NIS’ para comprovar baixa renda. Além disso, não foi criado ainda o Conselho Municipal de Proteção Animal e, enquanto isso, cerca de 100 animais já foram envenenados, por ironia, quase 20 na praça Monteiro Lobato onde fica o Poder Judiciário.

Além disso, o método de castração é invasivo, o animal precisa ‘se restabelecer’ após vários dias, a despeito de novos métodos onde o animal, praticamente, só se restabelece da anestesia.