A Prefeitura e a autarquia Daemo Ambiental seguem com as obras do Centro de Acolhimento Animal e Clínica Veterinária, informa a assessoria de imprensa. Agora, estão sendo executados os acabamentos e as coberturas das baias, preparação da área da frente da clínica e estacionamento para a concretagem de piso, além da terraplenagem geral para nivelamento entre baias e clínica.

No total, serão investidos R$ 582.729,28 de recursos próprios da autarquia. O projeto contempla espaços para atender cerca de 150 animais, já que a estrutura montada e que estava abandonada não era suficiente para abrigar a atual demanda. Serão construídos três complexos de baias, com um convívio pet, sistema de abastecimento de água e área verde.

Junto ao Centro de Acolhimento, será construída uma Clínica Veterinária. No espaço terá toda a infraestrutura necessária para a clínica e cirurgias de animais de pequeno porte, como as castrações, seguindo os parâmetros da legislação.

O novo espaço está localizado na Estrada Municipal Vitório Celso Cizotto, km 2, próximo ao Viveiro Municipal e Parque Ambiental. A previsão é concluir a obra em março de 2019.

Neste ano foi realizada uma licitação para a contratação de empresa para a prestação de serviços veterinários para procedimento cirúrgico de castração canina e felina em fêmeas. Com isso, a autarquia pode castrar 1.650 animais por ano, sendo 137 por mês.

Durante todo o ano foram realizados diversos cadastros para a castração de cachorras e gatas das famílias de baixa renda. No total, de abril a novembro, a autarquia castrou 410 cachorras e 259 gatas.

Para o cadastro, o proprietário do animal deverá apresentar o RG, CPF, comprovante de residência e o número do NIS (Número de Identificação Social) válido para comprovar a baixa renda. Após o cadastro, será realizada uma vistoria pelo médico veterinário responsável para conhecer o animal e verificar as condições para a castração.

Os interessados em realizar o cadastro podem procurar a sede do Daemo Ambiental, localizada na Avenida Harry Gianecchini, 350, no Jardim Toledo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

CUIDADORES CONTESTAM

Para a presidente da ONG Mi-Au, Sueli Aparecida Carvalho, uma das mais antigas cuidadoras voluntárias de animais de Olímpia, só construir canil não vai resolver a questão da superpopulação de animais, o que ocorrerá no próprio canil futuro. “Prevenção é a melhor estratégia, com esse dinheiro que está sendo aplicado na construção do canil, o correto seria, primeiro, castrar todos animais”, afirma.

Outras ações que foram alvo de Inquérito Civil no Ministério Público, contra a Prefeitura e Daemo, não foram obedecidas e o que se comenta é que o prefeito Fernando Cunha irá acabar com as quatro leis que regem o direito animal, fazendo modificações que não irão agradar os cuidadores voluntários. O Conselho Municipal de Defesa Animal, por exemplo, ‘foi empurrado com a barriga’ palaciana. Estamos de olho.