Exclusivo: as imagens do casal antes e depois da morte em hotel. E os demais acontecimentos

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O Diário de Olímpia teve acesso agora pela manhã (11), através do delegado de polícia Civil Ricardo Afonso Rodrigues, das imagens cedidas pelo Resort em que foi encontrado morto, por asfixia, o casal Edson Fernandes Lopes, de 24 anos, e Rúbia Alves de Oliveira, de 22 anos, estavam no local para trabalhar, ele era da empresa Big Ice, e ela coordenadora da pista de patinação instalada no Villa Mall, dentro do Olímpia Park Resort.

Na edição das imagens do circuito interno do hotel, a dinâmica foi a seguinte: aos 18 minutos, a chegada do casal da pista de patinação. Aos 29 minutos, Rubia deixa o apartamento. Consta que o casal teria discutido (recentemente, ele teria confessado a ela um caso extraconjugal e ela estaria com desejo de separar-se). Aos 1:22, o companheiro de quarto Eliezer sai do apartamento, para deixar Edson a sós, e retorna aos 03:43. Aos 05:09, o casal retorna depois de beberem. Aos 06:43, Edson pega o elevador, saindo de seu apartamento, no terceiro andar do hotel, em busca do fatídico gás freon usado em refrigeração (ele tinha curso e trabalhava na empresa de patinação no gelo), e as imagens mostra ele indo buscar o cilindro no caminhão. Três minutos depois, é flagrado passando com o botijão de gás pela recepção do hotel. E, aos 06:47, a câmera mostra entrando no apartamento com o gás freon.

Como sentiram a falta do casal na pista, e havia um problema para que ele solucionasse (ele era contratado direto pela Big Ice e ela terceirizada por uma empresa local como coordenadora da pista), Eliezer volta ao apartamento e vê a cena: ela deitada tranquilamente (aparentemente), de conchinha, e ele sentado em uma cadeira ainda com a mangueira do gás ligada. Aos 14:13, Eliezer volta com o guarda vidas e outra pessoa.

Às 15h14, chega o SAMU ao apartamento. Minutos depois, a Polícia Militar, delegado, escrivão, perícia técnica, o gás é apreendido, juntamente com os celulares e, finalmente, às 18h18, a saída dos corpos.

Segundo disse o delegado ontem, ao Diário, está provada que houve asfixia em ambos, mas não a motivação, ou seja, pode ser que ele tenha ido ingerir o gás e teve overdose, morrendo com ele na boca e, por consequentemente, atingiu a garota que estava dormindo; e o delegado ainda não descarta feminicídio: ele teria colocado o gás na boca da menina, ou perto, dormindo, e ela morreu, e depois se suicidou.

O laudo definitivo estará pronto dentro de semanas.