O delegado Marcelo Puppo, titular da Delegacia de Polícia Civil de Olímpia, está ouvindo nesta quarta-feira (18), mototaxistas e a ex-mulher do sobrinho suspeito de assassinar seus tios, o casal de idosos, Antonio Irani, 75, e Therezinha de Jesus de Almeida Leite Irani, 89 anos, na última sexta-feira (13), na rua Coronel Francisco Nogueira, esquina com o Estádio Tereza Breda. Além do sobrinho, o filho dele, um adolescente de 14 anos, também é suspeito de ter participado do bárbaro crime que chocou a cidade. A PM foi acionada às 2h de sábado (14).

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Casal de idosos é assassinado dentro da residência perto do Estádio

As informações foram passadas para o radialista Cleber Luís, da Ronda Policial da Difusora AM nesta manhã, e novas informações serão acrescentadas pelo delegado daqui a pouco, ao vivo, nas redes sociais, ao Diário de Olímpia com exclusividade.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de duplo latrocínio porque o portão da casa não foi arrombado, portanto era uma pessoa conhecida, ou que tinha acesso à casa, e também porque a gaveta de uma cômoda estava arrombada. Não se sabe o que foi levado.

O sobrinho e a filho adolescente dele são suspeitos porque, posteriormente em investigações, descobrindo que, entre os familiares, havia um sobrinho em liberdade condicional condenado por roubo, Milton, foram à residência dele e descobriram uma carta citando nomes, inclusive, e pedindo por várias vezes ‘mamãe perdão’, pelo que havia feito, dizendo que ele e o filho ‘estariam bem’.

Descobriu-se que Milton e o filho adolescente, por volta das 3h daquele fatídico sábado (14), foram atendidos por dois mototaxistas que os levaram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), passando somente o menor em atendimento médico. Posteriormente, mais duas motos foram solicitadas e os levaram de retorno à casa, de onde, hoje, estão foragidos.

O delegado Marcelo trabalha com a hipótese de que houve luta corporal entre os idosos e os agressores, ferindo o adolescente.

Por isso, mototaxistas e a ex-mulher e mãe de seu filho também estão sendo ouvidos pelo delegado titular da Polícia Civil de Olímpia.

O delegado não pediu, ainda, a prisão preventiva de ambos porque quer ter certeza de seus envolvimentos, a partir de mais provas ou testemunhos colhidos nas próximas horas.