Ontem, terça-feira (1º), começando pelo Pátio de Obras, o prefeito Renato Azeda, de Guaraci, e o seu diretor de Administração, Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Carlos Henrique de Almeida Ramalho se reuniram com os funcionários municipais para colocá-los a par da real situação financeira do município.

De acordo com o prefeito, “a hora é de economia extrema, para não termos atrasos de pagamento e nem demissões, por isso, vamos começar com a diminuição dos pagamentos de horas extras, mas lembrando que as horas trabalhadas e não pagas, serão colocadas em um banco de horas que vai funcionar de verdade”.

Segundo Renato Azeda, as contas de Guaraci estão “no limite”, por uma série de fatores, como a queda de arrecadação e a diminuição dos repasses do ICMS e dos royalties recebidos de Furnas. “Os problemas vem de cima para baixo e sempre estouram nas cidades. São problemas nos governos Federal e Estadual que refletem diretamente nos municípios. Temos que cortar drasticamente os gastos e queremos fazer isso com a colaboração e compreensão dos nossos funcionários. Essas medidas devem inclusive, serem repetidas em suas casas, pois o momento é de conter gastos, inclusive os domésticos. Só vai funcionar se todos ajudarem, inclusive a população, que tem que fazer também a sua parte, mantendo a cidade limpa, economizado água e deixar sempre em dia o pagamento de seus impostos e taxas de serviços públicos”, ressaltou o prefeito.

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Ele lembrou, ainda, que muitos municípios brasileiros estão passando pelas mesmas dificuldades e tomando medidas que prejudicam os funcionários e a população: “Temos exemplos de cidades e Estados que já estão dividindo a sua folha de pagamento em até quatro vezes. Isso nós não podemos permitir. Temos que lutar juntos para sanar nossas contas e não parar serviços essenciais e isso só vai acontecer se todos, funcionários e a população, colaborarem com a administração. Sendo assim, vamos cortar gastos com horas extras, viagens, e despesas com manutenção”, finalizou o prefeito, que visitou também as unidades básicas de saúde e o hospital municipal, repassando as mesmas determinações de cuidado e austeridade.