O julgamento do processo contra o parque aquático Thermas dos Laranjais, de Olímpia, no interior de São Paulo, por acidente que deixou um empresário tetraplégico foi adiado, nesta quarta-feira (21), pela quarta vez, informou o advogado Bruno Pinho.

O processo foi movido após o empresário Carlos Magon ter ficado tetraplégico em julho de 2015, depois de cair de um brinquedo chamado “bolha gigante”. Com a queda, as vértebras C4 e C5, que ficam perto da nuca, foram lesionadas. Outras duas pessoas tiveram lesões graves em brinquedos do parque.

Em julho de 2015, o empresario Carlos Alberto Magon ficou tetraplégico após cair de um brinquedo chamado “bolha gigante”. Com a queda, as vértebras C4 e C5, que ficam perto da nuca, foram lesionadas.

De acordo com o advogado, o novo julgamento deve ocorrer na próxima quarta-feira (28), dia da próxima sessão. A ação foi retirada de pauta após pedido dos desembargadores, por questão processual. Dois deles não tinham votos prontos sobre desarquivar ou não o inquérito, reaberto em abril de 2017.

“Ficamos frustrados com mais um adiamento, tendo em vista que a vítima e seus familiares aguardam uma solução para o caso”, afirmou Pinho.

Inquérito reaberto

Em abril de 2017, a Justiça de São Paulo decidiu reabrir o inquérito contra o parque aquático Thermas dos Laranjais para apurar as causas do acidente que deixou o empresário Carlos Magon tetraplégico, em julho de 2015.

O juiz Eduardo Luiz Abreu da Costa, da Vara Criminal do Foro de Olímpia, pediu que as investigações fossem retomadas porque considerou “não esgotadas, conforme relatório feito, as diligências realizadas pela autoridade policial” e que “requer, portanto, a devolução dos autos, para ulteriores diligências, a serem realizadas pela autoridade policial”.

Na época do acidente, a direção do Thermas dos Laranjais disse que prestou toda a assistência à vítima. Em nota, o clube afirma que “tem por política não se manifestar sobre investigações policiais em curso, ratificando sua total confiança no trabalho que vem sendo realizado pelas autoridades. Informações oficiais sobre as investigações podem ser obtidas diretamente perante a autoridade policial”.

O comunicado acrescenta que o Clube Dr. Antonio Augusto Reis Neves (nome oficial do Thermas dos Laranjais) “reitera seu pesar pelo infortúnio ocorrido com o senhor Carlos Alberto Magon, mas não pode aceitar a responsabilidade que se lhe quer imputar. O Clube Dr. Antonio Augusto Reis Neves não contribuiu para o infortúnio e, embora não tenha responsabilidade pelo ocorrido, prestou toda a assistência ao senhor Carlos Alberto Magon e à sua família”.