Com o objetivo de promover o aprendizado e a inclusão social, cerca de 50 professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da rede municipal de ensino se reuniram, na manhã desta sexta-feira, 27, para planejar o trabalho do ano letivo de 2017. A reunião foi conduzida pela coordenadora da Educação Especial Inclusiva, Marcela Aniceto.

Além de participarem do planejamento nas escolas de ensino regular, esses profissionais passam por formação específica para atuar no AEE, que atende não só diversos tipos de deficiências como também dislexia e transtorno por déficit de atenção e hiperatividade.

A Educação Inclusiva é desenvolvida por professores especializados em turno oposto ao do ensino comum, em sete unidades escolares do município, incluindo os distritos. Além disso, conta também com a participação de professores auxiliares para acompanhamento do aluno dentro da sala de aula regular.

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Abrindo a reunião, a secretária de Educação, Maristela Meniti, ressaltou que o trabalho é fundamental para a formação e superação dos alunos. “A presença de vocês para os nossos alunos é muito importante. Desejo que vocês continuem com esse trabalho maravilhoso que realizam com carinho, atenção e dedicação, que nós só temos a agradecer”, disse.

O ensino de inclusão foi implantado na Estância Turística de Olímpia, em 2009, com a participação de nove alunos, e, atualmente, atende 112 crianças desde a creche até o quinto ano do Ensino Fundamental.

“É um atendimento diferenciado, que trabalha as dificuldades que a deficiência traz para o aluno, não só em sala de aula, como na vida diária. É importante porque o aluno vai ter um desenvolvimento pedagógico muito melhor e mais rápido do que ele se não tivesse esse atendimento. Os professores de AEE orientam os professores da sala regular, adaptando atividades e fazendo a inclusão desse aluno acontecer”, salienta a supervisora de ensino, Silvana Albano.

Embora o período de matrículas para o AEE tenha se encerrado, pais, que identificarem alguma alteração no rendimento ou comportamento dos filhos, devem procurar o diretor da escola para relatar o problema. A criança precisa passar por um neurologista e por um psiquiatra que comprove o transtorno com laudo médico e, então, poderá ser incluída no ensino especial em qualquer período do ano. As famílias das crianças atendidas também recebem acompanhamento dos professores para auxiliar o desenvolvimento dos filhos.