A Secretaria de Saúde de Olímpia promove nesta sexta-feira, 11, palestra de conscientização sobre a leishmaniose visceral para os agentes comunitários e de combate a endemias, como parte da programação da semana de Controle da Leishmaniose Visceral do Estado de São Paulo. A capacitação será ministrada na sede do setor do Controle de Vetores, no bairro São José, a partir das 7h30.

Durante as atividades, os profissionais da saúde serão instruídos a como proceder em caso de suspeita da doença e os principais modos de combater o transmissor, o Lutzomyia, classificados de flebótomos. Além disso, a palestra tem o objetivo de capacitar os agentes para, em situação de dúvida, encaminhar os pacientes o quanto antes para o serviço de saúde.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita, porém o hospedeiro também pode ser o cão doméstico. Estes são insetos de 2 a 3 mm conhecidos como mosquito-palha, asa branca, tatuquira, entre outros.

A leishmaniose visceral humana é uma doença crônica, causada pelo protozoário Leishmania infantum. O período de incubação varia em média de 2 a 6 meses e geralmente os sintomas são: febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento de baço. O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, e o tratamento deve ser acompanhado por profissionais de saúde. A detecção e tratamento devem ser precoces, pois pode levar à morte.

De acordo com a diretora da Divisão em Saúde, Jaqueline Barbosa da Silva, o vetor é encontrado em locais frescos e escuros, e o cuidado com a limpeza é uma das principais formas de combate.

“Os moradores precisam manter as casas limpas e evitar o acúmulo de resíduos orgânicos, pois o combate ao vetor é a melhor forma de evitar a doença”, salienta Jaqueline.