DA REDAÇÃO — Os recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), criados para mitigar os impactos da pandemia no setor cultural, foram amplamente subutilizados em diversas cidades da região. Enquanto 13 municípios devolveram integralmente as verbas e outros apresentaram baixa execução, Olímpia se destacou ao utilizar mais de R$ 483 mil, alcançando índices superiores a 94% de aplicação.

A cidade recebeu R$ 493.936,42, divididos entre o setor audiovisual (R$ 351.534,55) e outras áreas culturais (R$ 142.401,87). Os dados indicam que 97,92% da verba para segmentos diversos e 94,27% dos recursos para o audiovisual foram efetivamente empregados.

O saldo residual nas contas bancárias, devolvidos, sem uso por artistas locais, soma aproximadamente R$ 23.768,69, um dos menores percentuais de sobra entre os municípios paulistas.

Contrastes na Região

A situação contrasta com a de cidades como Mirassol, que devolveu R$ 328 mil de um total de R$ 530 mil, alegando falta de interesse de artistas e produtores culturais locais. Outras cidades, como Itajobi e Nhandeara, também deixaram de repassar valores significativos. No total, a região de Rio Preto devolveu cerca de R$ 1,97 milhão ao Ministério da Cultura.

Com a aplicação dos recursos, Olímpia investiu em iniciativas voltadas à cultura, atendendo às diretrizes da LPG para fomentar a produção artística e garantir o acesso a atividades formativas. O Diário já solicitou da Assessoria de Imprensa em que setores e eventos a LPG foi aplicada na cidade. Com Diário da Região