Na quarta-feira, dia 15, os professores da rede estadual de ensino iniciarão greve por tempo indeterminado.
Uma assembleia foi realizada na tarde desta quarta-feira, 8, no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo), na qual foi aprovada a decisão de parar.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) estima que os salários estejam defasados em 21,76% e pede reajuste.
A categoria pede equiparação salarial com os demais profissionais com formação equivalente. A campanha salarial foi lançada no último sábado, 4.
Segundo os professores, o reajuste de 9,1% foi dado a 18 mil profissionais que lecionam para o ensino fundamental 1, mas há mais de 230 mil docentes na rede.
A Secretaria da Educação afirmou em nota que mantém a negociação aberta com sindicatos da categoria e que na terça-feira, 7, já foi pago o salário com reajuste de 10%. “Esse aumento será incorporado ao salário de mais de 18 mil professores de educação básica 1.”
A pasta disse que nenhum professor do Estado recebe menos do que o piso nacional, de R$ 2.298,80. “O salário-base dos professores da rede estadual de ensino PEB 2 é R$ 2.415,89.”