DA REDAÇÃO – Usuários da rede pública de água e esgoto de Olímpia intensificaram críticas ao DAEMO, autarquia que cuida desse segmento, nas redes sociais, de que houve reajuste nas tarifas, já que muitas contas vieram até com valores duplicados. O Diário foi ouvir do superintendente Otávio Lamana Sarti (foto) se o novo governo majorou as tarifas e a razão de tantas reclamações. A entrevista foi nesta quinta-feira (26), ao vivo pelo Facebook (veja abaixo na íntegra).
“Não, não houve nenhum reajuste nesta gestão. Estamos mantendo os mesmos valores de maio do ano passado, quando ocorreu o último reajuste. A leitura refere-se ao consumo de dezembro e foi registrada agora em janeiro”, afirma o superintendente.
Quanto às reclamações, que sempre ocorrrem em maior número, tradicionalmente, em janeiro (estatísticas comprovam), Otavio Lamana disse que “há vários fatores que concorrem para isso, muitas pessoas aumentam o consumo de água por causa das festas de fim de ano, troca de água de piscinas, lavando residências, por exemplo, e o histórico da demanda do DAEMO registra isso”.
O Diário confirmou essa ‘tendência histórica’ de reclamações nos meses de janeiro: em 2014, foram 85 reclamações em dezembro e 138 em janeiro de 2015; em dezembro de 2015, foram 88, contra 183 em janeiro de 2016.
A falta de recadastramento no Bolsa Família foi outro fator agravante: “Muitos beneficiários não fizeram o cadastro até o dia 7 passado, muitas não fizeram mesmo, conforme as nossas estatísticas, então esses que não fizeram tiveram um aumento de 60% na tarifa, perdendo esse percentual a que teriam direito”.
Há casos em que o leiturista não consegue fazer a medição, segundo revelou o superintendente, porque os usuários viajaram, “daí a leitura se acumula para o próximo mês”.
Alguns usuários afirmam que o hidrômetro pode ser acionado por ‘jato de ar’ na rede. Lamana desmente: “Os nossos hidrômetros tem um mecanismo que não computa o ar no encanamento. Totalmente inverídica essa afirmação”.
RECLAMAÇÕES
Lamana faz um apelo para os usuários do DAEMO: “Tragam as suas reclamações, se for questão de consumo, volume, vamos acompanhar; verificar se há vazamentos; e até pode ter ocorrido algum erro de digitação, somos todos humanos e falíveis. Hoje mesmo, atendemos sete contribuintes, um volume normal, nada excessivo, mas todos saíram com soluções”.
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