Por Leonardo Concon — O 51º Festival de Folclore de Olímpia (Fefol) foi encerrado ontem, domingo (16), com vários grupos que se revezaram no palco – Sergipe, Rio Grande do Norte, Pará e Maranhão – e a tradicional queima de fogos, ofuscada pelas bandeirolas espalhadas pela arena.

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No encerramento, a mesma mensagem enigmática da coordenadora dos Festivais de Folclore de Olímpia, Maria Aparecida (Cidinha) Manzolli, endereçada ao presidente da Comissão Organizadora, Caio Longhi (Diretor de Cultura), e ao secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Guto Zanetti, e demais membros:

“Tomem conta de nosso Festival. Cuidado com estranhos e estrangeiros que podem se apossar dele”.

A mesma mensagem, com o mesmo tom e os mesmos dizeres, havia se repetido na abertura. E ficou a pergunta que muitos questionam: “De quem, ou do quê, Cidinha tem medo? Quem são os estranhos e estrangeiros” que podem herdar um Fefol que, segundo muitos também, este ano foi mais fraco do que os anteriores, em termos culturais? Afinal, faltaram Parafusos e grupos tradicionais, como o Grupo Folclórico Pastoril Dona Joaquina, homenageado no ano passado através de seu Estado (RN); Grupo de Expressões Parafolcloricas e Folclóricas “Flor da Serra” (Chã Preta, Alagoas, preferido por Sant’anna, o criador do Fefol); Grupo Terra da Luz (CE), Sabor Marajoara (PA), entre tantos.

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Com parco patrocínio, apenas da Guarani que, segundo consta, foi buscado pelo prefeito Geninho Zuliani (DEM), e com os preços dos produtos vendidos nas barracas e no Parque, como sempre bem acima do mercado, muitos consideram que o Fefol não é mais uma ‘festa popular’ como desejava o seu falecido criador.

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Fica a reflexão da mestra: Cuidado com os estranhos e estrangeiros. Será que já se infiltraram, ou estão tentando? Quem são eles?

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