DA REDAÇÃO — Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que a Estância Turística de Olímpia registrou 911 admissões e 902 desligamentos em outubro de 2024, resultando em um saldo positivo de apenas 9 empregos formais. O estoque total de empregos no município chegou a 19.134 postos de trabalho este ano.
O setor de serviços foi o principal responsável pelo saldo positivo do mês, com 37 vagas criadas, seguido pelo comércio, que gerou 9 novos empregos. A construção civil apresentou um leve crescimento com 11 novas vagas. Em contraste, a agropecuária continua enfrentando desafios, com o maior saldo negativo acumulado do ano, perdendo 7.324 empregos.
Destaques do ano até outubro de 2024
O desempenho mensal reflete a desaceleração em relação ao acumulado do ano. Até outubro de 2024, Olímpia teve números positivos em setores como serviços e comércio, mas a retração na agropecuária e a leve oscilação na construção civil limitam um crescimento mais expressivo.
Comparação com outubro de 2023
Em outubro de 2023, Olímpia havia registrado números significativamente melhores. Foram 832 admissões e 720 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 112 postos de trabalho formais, um desempenho muito superior ao de 2024. O estoque total no período, no entanto, era inferior, com 18.256 empregos formais.
Análise e desafios
A desaceleração no saldo mensal entre outubro de 2023 e outubro de 2024 sugere uma retração no ritmo de geração de empregos formais em Olímpia. Apesar de o saldo positivo de 9 postos em outubro indicar estabilidade, o número é significativamente inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior.
O setor de serviços, tradicionalmente forte na cidade, segue como o principal motor do mercado de trabalho local. No entanto, a dificuldade em outros setores, como a agropecuária, reforça a necessidade de políticas públicas focadas em diversificação econômica e estímulos ao mercado de trabalho.
Além disso, a desaceleração destaca a importância de medidas para sustentar o crescimento do emprego formal, especialmente em períodos de menor movimentação econômica, pelo menos é o que prometem os futuros gestores eleitos em 6 de outubro.
