Por determinação do juiz Eduardo Luiz de Abreu Costa, do Fórum da Comarca de Olímpia, a Polícia Civil terá de realizar, nos próximos dias, a reconstituição do tiroteio ocorrido no dia 11 de junho defronte a residência do corretor Eurípedes Augusto de Mello, 57, o Euripinho.

Como se recorda, o tiroteio na rua Senador Virgílio Alves, centro, foi deflagrado quando dois cobradores de Rio Preto, contratados pelo advogado Antônio Luiz Pimenta Laraia, olimpiense que atualmente reside naquela cidade, foram cobrar uma dívida de R$ 350 mil. Houve desentendimento com funcionários de Euripinho e o bangue-bangue, em plena manhã e em meio a veículos e pedestres, ocorreu, causando a morte de um dos cobradores, Leandro Ribas, ex-policial, e ferimentos em outras pessoas. Um dos funcionários de Euripinho encontra-se foragido, e com mandado de prisão decretado, conhecido como Nim Peão.

A reconstituição do crime serve para elucidar pontos de dúvidas dos fatos. Todos os que estão presos deverão retornar para o local, exceto, evidentemente, o foragido e o morto, que serão substituídos por policiais.

O delegado titular de Polícia Civil, Marcelo Pupo de Paula, deverá contar com o máximo reforço, tanto de civis quanto de militares, para preservar o local – o trecho da rua Senador Virgílio Alves – de curiosos e também Euripinho e demais envolvidos.

A data ainda não foi marcada, mas, segundo o delegado, será o quanto antes, talvez até o início da próxima semana.