DA REDAÇÃO — A Secretaria de Saúde da Estância Turística de Olímpia reforçou a importância da imunização contra a febre amarela, em alinhamento com as medidas estaduais. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou novos casos da doença em humanos e primatas não humanos, incluindo um em Colina, município a 47 km de Olímpia. Apesar de não haver registros da doença na cidade há décadas, a vacinação segue disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O Instituto Adolfo Lutz confirmou oito casos em humanos no Estado, sendo um importado de Minas Gerais. Entre os sete casos autóctones, quatro evoluíram para óbito. Em primatas, foram registrados 25 casos, com maior concentração em Ribeirão Preto.

Desde 2020, a vacina contra febre amarela faz parte do calendário nacional de imunização, com duas doses para crianças menores de cinco anos e aplicação única para adultos a partir dessa idade. A meta do Estado é alcançar 95% de cobertura.

Mais vacinas disponíveis

A SES está em tratativas com o Ministério da Saúde para receber 6 milhões de doses do imunizante e ampliar a cobertura vacinal em São Paulo, que atualmente é de 80%. Nesta semana, 300 mil doses foram enviadas ao Estado e um milhão devem ser distribuídas nos próximos dias.

“A vacinação é a principal forma de prevenção, por isso, estamos adotando medidas junto aos municípios e iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante”, afirmou Regiane de Paula, da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD/SES).

A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos silvestres, sem registro de transmissão urbana no Brasil desde 1942. Os sintomas incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e fadiga. A forma grave da doença pode evoluir para comprometimento hepático e morte.