Lamentavelmente o Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis, o desrespeito às identidades trans acarretam na expulsão dos lares e das escolas.

Consequentemente, essas pessoas são excluídas do mercado do trabalho, o que corrobora com a prostituição e a informalidade sendo a única alternativa de sobrevivência e contribuindo diretamente para um quadro de vulnerabilidade social.

A prostituição como única forma de sobrevivência coloca essas pessoas num quadro de vulnerabilidade social.

Além da exposição de risco à infecções, as pessoas travestis e transexuais também estão expostas à violência, pois a ausência de políticas públicas voltadas para educar a sociedade para o respeito e a valorização da diversidade, a ignorância a respeito das identidades de gênero e de orientação sexual e afetiva são resultados de um país que é laico na Constituição, mas que ainda tem uma forte influência de setores conservadores legitimados por discursos fundamentalistas e dogmas religiosos que excluem a população LGBT de direitos e contribuem com o extermínio dessa população.

Esta realidade foi levada ao ar no Diário ao Vivo, edição deste janeiro (29), pela trans Nathalie Kuzmauskas, de Olímpia, em mensagem que fez questão de gravar, e que o programa levou ao ar. Assista:

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