Para manter o controle do avanço da dengue, a Prefeitura da Estância Turística de Olímpia empenha em conscientizar e agir ativamente destruindo criadouros e focos de Aedes aegypti nas residências.

Mesmo com as visitas diárias nos imóveis, ações de limpeza em bairros e orientação aos moradores, os Agentes de Controle de Vetores seguem encontrando uma grande quantidade de criadouros e recipientes com água.

De acordo com a secretaria de Saúde, nos dois primeiros meses do ano foram vistoriados 31.806 imóveis, sendo que foram identificados mais de 10.387 recipientes, que poderiam se tornar potenciais criadouros do mosquito transmissor.

Desse total, 6.140 recipientes, ou seja, 59,11% dos materiais encontrados estavam com água parada, facilitando a produção de larvas e a proliferação do Aedes.

Além disso, 771 recipientes já apresentavam larvas depositadas.

Em relação aos casos de dengue, o município registra 193 notificações da doença, sendo 23 casos confirmados, 107 descartados e 63 aguardando resultados.

Dentre os casos positivos, o bairro que mais tem pacientes é o Jardim Santa Rita com três casos, seguido do Quinta das Colinas com dois.  Já os bairros São José, CDHU 1, Tropical 1, Jardim Rodrigues, Jardim Genoveva, Jardim Leonor, Jardim Luiza, Cohab 2, Santa Ifigênia, Menina Moça 1, Centro 1, Vila Júlia, Vila Nova, Miessa, Quinta das Aroeiras e Santa Fé tem um cada.

O distrito de Baguaçu também registra um paciente com dengue e um caso é importado.

Para o secretário de Saúde, Marcos Pagliuco, é preciso estar alerta todos os dias para evitar uma situação alarmante da doença e muitos moradores seguem deixando criadouros nas residências. “A primeira etapa do combate à dengue é ter consciência sobre a doença. A grande maioria dos moradores sabe da importância de manter quintais limpos e longe dos criadouros. Mas temos encontrado recipientes com água e larvas e isto dificulta no combate ao Aedes aegypti. Esta é uma luta conjunta e contamos com a ajuda de todos”, salienta.