A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (18), às 19h30, o homem suspeito de assassinar o casal Anderson Marinho e Mirele Tofalete, e a filha deles, Izabelly, em Olímpia (SP). Os corpos das vítimas foram encontrados com sinais de execução em um canavial de Votuporanga (SP) no dia 1º de janeiro.

O Diário entrou ‘ao vivo’ nas redes sociais no início da noite para dar essa informação. O portal VotuNews entrou ao vivo:

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o suspeito de 23 anos foi preso temporariamente por 30 dias. Ele foi encontrado em Valentim Gentil (SP) e será encaminhado ao Plantão Policial de Votuporanga. Sabe-se que estava ‘na cena’ do crime. O nome não foi divulgado, mas que é morador de Votuporanga. O delegado Tiago disse que, preliminarmente, o suspeito negou o crime.

Mais informações do portal VotuNews, na sequência, ao vivo:

SUSPEITA COM O TRÁFICO

A família foi vítima de uma emboscada, segundo a Polícia Civil. Uma testemunha disse que Anderson levava maconha para entregar aos suspeitos do crime, quando foi assassinado junto da esposa e da filha.

A polícia, no entanto, suspeita que as mulheres não tinham ligação com o tráfico. Os corpos das três vítimas tinham marcas de tiros e estavam em estado de decomposição.

A testemunha que prestou depoimento é investigada por envolvimento com tráfico de drogas e estava de “saidinha”. Anderson, por sua vez, tinha passagens por tráfico, registradas em 2015.

O veículo da família foi encontrado no canavial e apresentava marcas de tiros. O homem estava caído fora do carro, enquanto mãe e filha foram encontradas dentro do automóvel. Munições intactas e cartuchos deflagrados, todos de calibre 9 milímetros, foram encontrados no local.

Antes de a família desaparecer, foi identificada uma ligação para o 190, número de emergência da PM, do celular da adolescente, mas a ligação não foi concluída. Durante a investigação, a polícia também constatou que o homem havia sido ameaçado de morte antes do crime.

A VERSÃO DO ANIVERSÁRIO

Pai, mãe e filha saíram de Olímpia para almoçar em São José do Rio Preto e comemorar o aniversário da mulher no dia 28 de dezembro. Desde então, familiares não conseguiram entrar em contato com as vítimas e fizeram buscas pela região.

No dia seguinte, 29 de dezembro, parentes registraram um boletim de ocorrência por desaparecimento na Polícia Civil de Olímpia e o caso passou a ser investigado.

A irmã de Anderson contou, no dia 31, véspera de ano novo, que o carro da família tinha sido visto pela última vez após passar por um radar que fica no perímetro de Mirassol (SP), cidade que não estava nos planos da viagem.

Ainda no domingo, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga. Foi na cidade que os corpos foram encontrados, após um morador passar pelo canavial e acionar a polícia.

A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime e a participação de outros envolvidos.