As preces dos treinadores brasileiros foram atendidas, e “Pokémon Go” enfim foi lançado no Brasil na noite de quarta-feira (3). E, Olímpia perdeu o sossego da noite, até então pacata, com muitos carros, motos, e pessoas ‘caçando’ Pokémon pela Estância, inclusive recarregando as suas ‘pokéBolas’ nos ‘PokéStops’. O Diário de Olímpia instalou o jogo e foi, com amigos, também à caça.
Em Olímpia, há pontos fixos para o reabastecimento (veja abaixo).
Disponível para aparelhos Android (clique aqui para baixar) e iOS (clique aqui para baixar), “Pokémon Go” usa dados do Google Maps para espalhar monstrinhos, PokéStops e ginásios pelas ruas da sua cidade.
Os Pokémon aparecem aleatoriamente pelo mapa, respeitando um nível de raridade e algumas condições geográficas. Monstrinhos de água, por exemplo, tendem a surgir perto de rios, lagos e mares.
A ideia é que você ande por aí para encontrá-los e capturá-los. E para isso, basta arrastar a pokébola que aparece na parte de baixo da tela na direção do Pokémon.
Algumas criaturinhas são mais difíceis de pegar. Mas conforme os treinadores jogam, novas pokébolas mais eficazes também ficam disponíveis.
Já os estabelecimentos comerciais e outros pontos urbanos se transformam nas PokéStops, locais fixos onde os treinadores podem coletar periodicamente (e gratuitamente) mais itens. As PokéStops são parada obrigatória para reabastecer o seu estoque de pokébolas e incensos – este último atrai mais Pokémon para sua localização.
EM OLÍMPIA
Assim que foi anunciado oficialmente que o jogo estava para ser baixado, saímos pela cidade por volta das 22h, e muitos jogadores estavam bem animados com a novidade, ‘caçando’ os pontos onde os Pokémon e os pokéstops estavam.
No Tuti Resort, por exemplo, tem vários lugares de reabastecimento. Também na Praça Nossa Senhora Aparecida, Museu do Folclore e fonte da Rotatória das ruas Waldemar Lopes Ferraz com Mário Vieira Marcondes. O interessante é que o aplicativo mostra também a foto e até dá um nome para esse local.
Assim como nos jogos convencionais dos videogames da Nintendo, “Pokémon Go” também tem ginásios, os centros de treinamento dos grandes mestres Pokémon. Na vida real, eles costumam ser encontrados em monumentos e pontos turísticos.
Em Olímpia, são dois os ginásios: dentro do Thermas dos Laranjais e no Estádio Tereza Breda.
Os jogadores só podem disputar um ginásio após ganhar pontos de experiência suficientes para chegar ao nível 5, que é quando fica disponível a escolha de um time dentro do mundo de “Pokémon Go”. Nessas horas, o jogo ganha uma cara de Foursquare (quem lembra desse app?): uma equipe conquista um ginásio e precisa defendê-lo das outras.
De acordo com a Niantic, empresa desenvolvedora de “Pokémon Go”, troca de monstrinhos e batalhas entre jogadores são recursos que devem ser agregados ao jogo em breve.
FENÔMENO E CONFUSÃO
“Pokémon Go” usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos da Nintendo para o mundo real.
Com a função GPS, os jogadores são avisados de quando estiverem próximos à localização de algum monstrinho. O app então processa uma imagem virtual dos Pokémon sobre o sinal obtido via câmera fotográfica dos aparelhos.
Desde que chegou aos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia em 5 de julho, “Pokémon Go” se transformou em um fenômeno.
O game dos monstrinhos de bolso valorizou as ações da Nintendo, se tornou mais usado que Twitter e Tinder e provocou todo tipo de fenômeno – de lesões em jogadores a alertas de departamentos da polícia por todo o mundo.
Teve também uma popularização de bebês com nomes de Pokémon, pessoas assaltadas por ladrões que usavam o app para atrair vítimas a lugares desertos e até um homem que foi demitido em Cingapura após criticar o país por ainda não ter acesso ao jogo.
Atualmente, “Pokémon Go” foi lançado na América do Norte, vários países da Europa, Japão e outras regiões da Ásia. Segundo John Hanke, presidente-executivo da Niantic, o jogo deve chegar a 200 mercados no total.