A autarquia Daemo Ambiental, de Olímpia, continua recebendo lixo eletrônico somente no EcoPonto – Unidade I, localizado à Rua Elzon Furlan, 151, Distrito Industrial “Álvaro Marreta Cassiano Ayusso”, e que agora é o ponto permanente de descarte da cidade.

No dia 9 passado, encerrou-se a campanha desenvolvida em parceria com a Secretaria de Educação, que consistia em conscientizar crianças da Rede Municipal de Ensino sobre a importância do descarte correto deste material em desuso, que causa danos ao meio ambiente. Durante a campanha, as crianças recolheram uma tonelada deste material.

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A campanha desenvolvida pelo período de 14 dias (de 24 de agosto a 9 de setembro) foi uma ação coletiva que envolveu cinco municípios, além de Olímpia.

A assessora de Meio Ambiente do Daemo Ambiental, Ana Lúcia Lopes Volfe, explicou que esse tipo de material inservível deve ser recolhido de maneira correta: “Esse lixo não pode ser misturado com o lixo comum. Esse resíduo deve ser diferenciado, porque muitos deles possuem contaminantes para solo e para o meio ambiente e, por isso, precisa ser descartado de maneira correta”.

Segundo ela, durante a campanha optou-se “por ponto de entrega voluntária, em parceria com a Secretaria da Educação. Colocamos um recipiente para que os munícipes de cada bairro pudessem levar o resíduo eletrônico que tinham em casa, e que não tinha mais utilidade”.

Para a coleta do lixo eletrônico de forma permanente foi formado um consórcio entre os municípios de Olímpia, Cajobi, Monte Azul Paulista, Palmares Paulista, Paraíso e Severínia. O consórcio fará uso dos serviços da LED, empresa especializada na coleta deste tipo de lixo, da cidade de Mococa.

Todo o material eletrônico em desuso que foi recolhido nas escolas, na última sexta-feira, dia 11, foi levado para Monte Azul Paulista, onde ficará depositado junto ao lixo dos demais municípios consorciados, até atingir quatro toneladas, para que a LED possa vir recolhê-lo e destinar corretamente cada componente eletrônico.

Do lixo eletrônico não faz parte a lâmpada fluorescente queimada. Ela precisa ser descontaminada antes de ser depositada e transportada. Esse material não entrou na classificação de lixo eletrônico, mas já existe uma discussão visando solucionar a questão sobre a melhor forma de seu descarte.