DA REDAÇÃO — A dengue continua crescente na Estância Turística de Olímpia, seguindo a tendência regional e até do País. Apesar da Prefeitura ter intensificado ações de combate ao mosquito transmissor, Aedes Aegypti, e de campanhas de esclarecimento, em duas semanas houve o acréscimo de 18 casos positivos, saltando de dois para 20. Parece pouco, mas em porcentagem representa um aumento de 900%.

Esses 900% estão estampados nos dados publicados nesta segunda-feira (21) pela Prefeitura de Olímpia, através da Secretaria da Saúde, em seu site.

Diz o boletim epidemiológico emitido às 15h de ontem: “A secretaria de Saúde de Olímpia informa que o município registra, em 2025,193 notificações da doença, sendo 20 casos confirmados, 167 descartados e 6 aguardando resultado”.

As notificações também tiveram um aumento significativo de quase 400%, ou seja, exatos 394,87%. Mas, na realidade os números devem ser maiores, já que há uma subnotificação de casos.

Certos locais nas proximidades de saídas e entradas da cidade, o lixo também tem aumentado através do lixo descartado irregular e ilegalmente por alguns moradores, que já foram identificados por câmeras de segurança nas proximidades.

O prefeito Geninho Zuliani tem enfatizado por diversas ocasiões o combate à dengue como uma das prioridades da gestão, tem acompanhado pessoalmente as atividades, que incluem vistorias em imóveis públicos.

Paralelamente, os agentes de endemias seguem com visitas domiciliares para eliminação de criadouros e orientação à população. Em casos de notificações suspeitas, a Vigilância Epidemiológica realiza o bloqueio sanitário nos imóveis próximos e, quando o caso é confirmado, aplica nebulização costal com inseticida enviado pela Regional de Saúde.

Para aumentar a abrangência das ações, o município iniciou visitas em horários estendidos, priorizando imóveis fechados durante o dia, com o objetivo de ampliar o alcance e reforçar a eliminação de focos. Equipes de monitoramento também seguem inspecionando pontos estratégicos e imóveis específicos, como escolas e borracharias, locais com maior potencial de acúmulo de criadouros.