Pesquisadores da Rede Corona-ÔmicaBR-MCTI, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), identificou quatro ocorrências da variante delta do coronavírus no Departamento Regional de Saúde Rio Preto (DRS-15). Por G1

A análise feita de forma aleatória nas cidades de Bady Bassitt, Bálsamo, Catanduva, Cedral, Guapiaçu, Macaubal, Mirassol, Neves Paulista, Nova Aliança, Palestina, Tanabi, Uchoa, Urupês, Valentim Gentil, Votuporanga e São José do Rio Preto (SP) gerou 184 genomas completos.

Entre as amostras colhidas em agosto, quatro foram classificadas como sendo da variante delta, que é mais transmissível e agressiva do que as outras identificadas durante a pandemia de Covid-19.

O estudo contou com a participação de pesquisadores do Laboratório de Virologia da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Preto e Botucatu, e da Universidade de São Paulo de Pirassununga (SP). Todos integrantes são integrantes da Rede Corona-ÔmicaBR-MCTI.

Variante Delta: Pesquisadores alertam que não é hora de relaxar

Segundo o médico virologista Maurício Lacerda Nogueira, o resultado da pesquisa é normal. “Era esperado a entrada da variante delta na nossa região. O que vai acontecer daqui para frente? Nós vamos ter que verificar como ela vai concorrer junto com a variante gama”, explicou.

“A variante gama é a mais prevalente no nosso município e na região, sendo mais de 95% dos casos. Enquanto ela predominar, esperamos que tenha uma queda significativa dos casos. Havendo um predomínio de outra variante, os casos devem voltar a subir. Nós vamos monitorar constantemente”, complementou.