DA REDAÇÃO — No último mês de julho, a Estância Turística de Olímpia desempregou mais do que registrou em carteira assinada, contrariando quase todos os demais meses de 2024 (exceto maio), causando um déficit de 35 olimpienses fora do mercado de trabalho. É a maior taxa de desemprego do ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Novo Caged).
Os dados foram divulgados no último dia 30 demonstrando que foram registrados no mercado formal em Olímpia 905 pessoas, mas o desemprego atingiu 940 trabalhadores. Mas, o estoque de pessoas empregadas em Olímpia, de janeiro a julho, ainda permanece positivo, ou seja, em janeiro estavam empregados 18.569 trabalhadores e, agora, em julho, o montante era de 19.085, ou seja, 576 a mais do que há sete meses atrás.
Em janeiro deste ano, o saldo era de 143 empregados; em fevereiro, 211; no mês seguinte, 236; em abril, saldo positivo de 74; em maio, houve saldo negativo de apenas quatro trabalhadores desempregados (mais do que as contratações); mas recuperou em junho, com 34 positivos e, finalmente, em julho o saldo ficou negativo em 35 trabalhadores.
Os setores que mais desempregaram foram o comércio (184), a construção civil (177), a indústria (126), as lavouras (83), o setor de açúcar (48), hotelaria (46), entre outros.
No Estado de SP e Brasil
O Estado de São Paulo registrou a menor taxa de desemprego em 12 anos no segundo trimestre deste ano: 6,4%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica.
O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional (6,9%) e da região Sudeste (6,6%). Além disso, a taxa de desemprego do estado de SP no segundo trimestre ficou menor tanto em relação ao trimestre anterior (7,4%) quanto ao mesmo trimestre do ano passado (7,8%).
No Brasil, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 38,4 milhões de pessoas, ou seja, São Paulo respondeu por cerca de 30% dos trabalhadores com carteira assinada no país.
Além disso, enquanto no Brasil o percentual de empregados do setor privado com carteira assinada foi de 73,6%, em São Paulo ficou em 80,5%, terceiro maior do país.