Uma das primeiras decisões do prefeito Celso da Usina, de Severínia, foi a de reparar injustiça feita pelo seu antecessor, Edwanil de Oliveira, o Nil, causada por perseguição política e, consequentemente, gasto inútil de dinheiro público. Tudo porque o então vice-prefeito, um dos sócios do estabelecimento comercial afetado, Guilherme Secchieri, havia rompido com o então mandatário.

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Prefeito de Severínia joga dinheiro do povo em obra inútil e ‘por vingança’

Juíza manda prefeito demolir obra inútil ao redor do Posto Severínia

Tão inútil que, em junho do ano passado, a juíza Marina de Almeida Gama Matioli, da 1ª Vara Civil do Fórum da Comarca de Olímpia, julgou procedente ação movida pelo Auto Posto Severínia, contra a Prefeitura daquela cidade, determinando assim a demolição dos canteiros centrais construídos em agosto do ano passado no cruzamento da rua Jerônimo de Almeida com a avenida Eujácio Pereira Coutinho.

canteiro

Na sentença, a Juíza reconheceu que o dano ficou caracterizado com a construção dos mesmos, e determinou que o Município de Severínia procedesse a demolição, remoção dos entulhos e realização de asfalto no local. Mas, cumprimento legal não era o forte do governo anterior e restou para Celso da Usina cumprir essa determinação.

A obra inútil foi construída em fevereiro de 2015, noticiada com exclusividade pelo Diário de Olímpia, danificando o pavimento, atrapalhando o tráfego de caminhões em direção ao estabelecimento, jogando fora dinheiro público, enquanto inúmeras ruas, em bairros populares, continuavam, à época, esburacadas, mal conservadas, entre outras prioridades, divulgadas também por este Diário.