A Prefeitura da Estância Turística de Olímpia, através da Secretaria de Assistência Social, introduziu o Cordão de Girassol, uma ferramenta de identificação para pessoas com doenças ou transtornos não visíveis. O projeto, pioneiro na cidade, alinha-se às políticas públicas de direitos humanos e inclusão.

O lançamento do Cordão de Girassol ocorreu na quadra da Terceira Idade, na noite de quinta-feira (07), onde mais de 150 pessoas cadastradas receberam o cordão. A cerimônia contou com a presença de autoridades locais, incluindo a secretária Cristina Reale e o presidente da Câmara Municipal, Sargento Barrera, além de representantes da Associação Amor Autista, familiares e convidados.

A Lei Municipal nº 4.807/2022, sancionada pelo prefeito Fernando Cunha e aprovada na Câmara Municipal, instituiu o uso do símbolo do girassol para a identificação de pessoas com deficiências ocultas em Olímpia. Este símbolo tem como objetivo garantir atendimento prioritário e respeito na sociedade.

Desde a sanção da lei, a Prefeitura iniciou o cadastramento de pessoas elegíveis para o uso do Cordão de Girassol. A partir de janeiro, a Secretaria de Assistência Social, em parceria com a Associação do Autista, planeja conscientizar estabelecimentos públicos e privados sobre a identificação de pessoas com deficiências ocultas usando o cordão. O objetivo é assegurar um tratamento diferenciado e imediato a estas pessoas. Iniciativas educativas em semáforos, escolas, unidades de saúde e junto à população também serão realizadas.

Para obter o cordão, é necessário que os familiares dos portadores de deficiência oculta se dirijam aos equipamentos assistenciais de Olímpia com o Cartão Cidadão ou documento de identificação, comprovante de residência e laudo médico. O uso do colar não é obrigatório, mas uma opção para quem deseja identificar-se como portador de deficiência oculta.

As deficiências ocultas elegíveis para o uso do Cordão de Girassol incluem autismo, Transtorno de Déficit de Atenção, transtornos ligados à demência, Doença de Crohn, colite ulcerosa, fobias extremas, entre outras condições de longo prazo que possam impedir a participação plena e efetiva na sociedade.

Para mais informações, os moradores podem procurar as unidades do CRAS ou a Secretaria de Assistência Social.