Na última sexta-feira (10), o bispo diocesano de Barretos, Dom Milton Kenan Júnior, também responsável pelas paróquias de Olímpia, se reuniu com aqueles que irão trabalhar no Tribunal Eclesiástico que, a partir do dia 03 de março, passarão a julgar os processos de nulidade matrimonial na Diocese de Barretos.

Até então, os processos iniciados na Câmara Eclesiástica de Barretos são julgados no Tribunal da Diocese de São José do Rio Preto. A criação do tribunal na Igreja Particular de Barretos será possível graças às mudanças permitidas pelo Papa Francisco no ano passado.

Com a instalação do tribunal os processos passarão a ser julgados mais rapidamente e diminuição no valor da taxa cobrada. Em 2016, foram enviados ao tribunal de São José do Rio preto 35 processos, e já neste ano a Câmara Eclesiástica de Barretos já conta com cerca de 10 libelos (pedidos para o tribunal iniciar a análise do casamento para ver se foi ou não nulo) que já serão julgados no Bispado de Barretos.

Para compor a equipe, foi convidado o padre Luís Henrique Bugnolo da Arquidiocese de Ribeirão Preto, mestre em Direito Canônico, que terá a função de vigário judicial, já que até o momento a diocese não possui nenhum presbítero com essa formação, e para haver o tribunal diocesano é necessário que haja a participação de um sacerdote com essa instrução.

A equipe conta ainda com Lucila Castro como defensora do vínculo, os padres Tulio Gambarato, Luís Fernando Nascimento e André Corrêa como juízes colegiais, o padre Cláudio Beraba como responsável pela retirada do veto em alguns casos, e o padre Antonio Marcos Viaro como Notário.

A solenidade de instalação do Tribunal Eclesiástico de Barretos está agendada para o dia 3 de março, às 10h, na Cúria Diocesana.

São esperadas as presenças de padres do clero da Diocese de Barretos, e de padres e bispos das demais oito dioceses que formam a Província Eclesiástica de Ribeirão Preto: Ribeirão Preto, Jaboticabal, São João da Boa Vista, Franca, Catanduva, São José do Rio Preto, Jales e Votuporanga.