Já se passaram quatro meses desde o anúncio da chegada em Olímpia de uma Roda Gigante Panorâmica, com assinatura do PlayCenter e, no local, no privilegiado local onde funcionou o Olímpia Open Mall, confluência da Avenida Aurora Forti Neves com a Constitucionalista, nenhuma demolição, nenhuma placa, nenhum pedaço da Roda de 88 metros de altura e 54 cabines transparentes climatizadas.
A área de seis mil metros quadrados, no coração urbano e dos atrativos turísticos de Olímpia, permanece intacta, sem esse que seria o novo cartão postal da Estância Turística de Olímpia. O que terá acontecido? Se a Roda já está no Brasil, mais especificamente em Aparecida do Norte (SP), onde seria montada, o que está emperrando o transporte de toda a infraestrutura para cá?
Considerado pioneiro no mercado da diversão no Brasil, o Playcenter tem mais de 50 anos de história e ficou conhecido pelo icônico parque na capital Paulista, que recebeu mais de 60 milhões de visitantes em quatro décadas de operação. E, como o Diário noticiou em fevereiro passado, o Grupo Playcenter escolheu Olímpia como o local de seu mais novo empreendimento.
Após estudos e tratativas que se iniciaram há anos, o esforço da atual gestão finalmente viabilizou a chegada do grupo ao primeiro distrito turístico do Estado de São Paulo.
O Diário procurou, então, o Gestor de operação do Playcenter em Olímpia, Juan Espeche (foto com prefeito Fernando Cunha quando do anúncio da Roda em Olímpia).
“Ocorre que há problemas de documentação, nada errado com a Roda, mas não é fácil regularizar algo desse porte e envergadura, realmente é a Roda que seria instalada em Aparecida, mas não é tão simples quando se trata de um equipamento complexo e investimento desse porte, de fato a demora esbarra na regularização da Roda, questões de gestão, garantias, envolvendo diversas partes, mas a Roda deverá, sim, ser instalada em Olímpia conforme projeto original”, garantiu Juan ao Diário, agora à noite, por telefone.
