DO DIÁRIO — A Estância Turística de Olímpia deu início à contagem regressiva para o 61º Festival do Folclore (FEFOL), que acontece de 2 a 10 de agosto. Durante a solenidade de lançamento oficial da programação, realizada no Museu do Folclore, o prefeito Geninho Zuliani anunciou uma série de novidades estruturais, culturais e tecnológicas para o maior evento da cidade. O Diário retransmitiu para as redes sociais com exclusividade na íntegra:

O festival deste ano reunirá 66 grupos folclóricos, sendo 46 de fora e 20 locais, além de estrear a participação dos estados do Amapá, Acre e Roraima. Com isso, o FEFOL terá, pela primeira vez, representantes das 27 unidades federativas do Brasil. A edição de 2024 também marca o Jubileu de Castanheira do evento, com o tema “Raízes que nos conectam”.

O presidente da Câmara, Flávio Olmos, elogiou a dimensão do evento e parabenizou o trabalho da equipe. “É um orgulho ver Olímpia recebendo 23 estados. A Câmara apoia totalmente o FEFOL”, declarou.

Deputado Carlão e presidente da Câmara Flávio Olmos

Ao destacar a dimensão do festival, Geninho ressaltou que o evento custará cerca de R$ 4 milhões, sendo metade do valor coberta por leis de incentivo cultural. Segundo ele, só o deputado estadual Carlão Pignatari viabilizou um quarto do orçamento via repasse estadual, por meio da organização social APA, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado.

“É uma festa cara, mas com um valor cultural imensurável. Nenhuma cidade constrói uma história como essa da noite para o dia. Estamos investindo na nossa memória e no acervo do festival”, disse o prefeito. Uma das inovações será o lançamento de um museu virtual, com acervo digitalizado dos 60 anos de festival. O projeto do museu físico está em fase de captação de R$ 8 milhões via Lei Rouanet, em parceria com a Fundação Roberto Marinho.

Entre as melhorias anunciadas estão a instalação de telões de LED por todo o Recinto, uma nova estrutura de palco nos moldes do usado no rodeio da cidade, e a revitalização da praça de alimentação com foco em comidas típicas. Além disso, os sons das barracas serão controlados para permitir que o público acompanhe o palco principal de qualquer ponto.

A secretária de Cultura e Defesa do Folclore, Priscila Foresti, ressaltou o trabalho em equipe e o envolvimento da rede pública de ensino como diferencial da cultura olimpiense. “Aqui, o folclore é vivo todos os dias. Estamos realizando o maior festival da história de Olímpia com 10 mil diárias de hospedagem, quase 50 mil refeições e 2.800 artistas envolvidos”, afirmou.

Já o deputado estadual Carlão Pignatari emocionou o público ao relembrar visitas ao festival desde a infância e destacou a projeção nacional do evento. “A Copa do Mundo da Cultura Popular acontece aqui. Esse festival emociona quem participa. É o Brasil verdadeiro, vindo de ônibus de estados distantes, por amor à tradição”, disse.

O 61º Festival do Folclore é uma realização da Prefeitura de Olímpia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Defesa do Folclore, com patrocínio de empresas via ProAC, apoio do Governo de São Paulo e presença garantida de parceiros.