A comunidade de Olímpia está em luto após a descoberta dos corpos de uma família local em um canavial de Votuporanga, desencadeando uma investigação policial intensa. O delegado titular de Olímpia, Marcelo Pupo, que acompanha de perto o caso, forneceu primeiras impressões sobre a tragédia que tirou a vida de Anderson Givago Marinho, Mirele Regina Beraldo Tofalette e da adolescente Isabelly Tofalette Marinho.

Em uma reviravolta sombria, a família que estava desaparecida desde a quinta-feira, foi encontrada morta a tiros. Pupo destacou a complexidade do caso, notando que a investigação está concentrada em descobrir o curso dos eventos que levaram a esse desfecho fatal. “As circunstâncias apontam para um ato de extrema violência, e é nossa prioridade máxima trazer respostas e justiça para os entes queridos das vítimas”, afirmou o delegado.

O crime, que parece ter sido meticulosamente executado, deixou poucos vestígios. No entanto, o delegado Pupo está confiante de que as evidências técnicas coletadas, incluindo impressões digitais no veículo e cápsulas de pistola 9 milímetros, serão cruciais na identificação dos responsáveis. “Cada prova é um passo em direção à verdade. Estamos trabalhando incansavelmente para montar o quebra-cabeça e fazer justiça”, declarou Pupo.

Também não é descartado o fato de acerto de contas. Tanto Pupo quanto os delegados de Votuporanga que presidem o caso não descartam esse passado de Anderson Givago, inclusive já havia sido preso, e até condenado, ao lado do “Rei do Tráfico” do bairro São José, de Olímpia, em 2016.

O delegado Pupo concluiu, “Este é um momento de união e determinação. Não vamos descansar até que a justiça seja feita.” A investigação continua e mais informações serão divulgadas conforme disponíveis.