Começou nesta segunda-feira, 1º, e vai até o dia 28 de de fevereiro de 2022, a Operação Piracema. Com isso, será intensificada a fiscalização contra a pesca de espécies naturais da região nos rios Grande, Paraná, Tietê, Turvo, Rio Preto, São José dos Dourados, Mogi e Pardo.

Segundo o comandante da Polícia Ambiental de Rio Preto, major Alessandro Daleck, para combater a captura clandestina dos peixes, os policiais ambientais estão fazendo rondas noturnas de barco nas margens dos rios para flagrar quem descumpre a legislação.

A restrição da pesca acontece durante a piracema como uma forma de proteger o período de reprodução dos peixes. Nesta época, os peixes nadam para fazer a desova nas cabeceiras de rios, onde os ovos estão mais protegidos de predadores.

Por lei é proibida a pesca, o transporte e o armazenamento de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio Paraná, de espécies como pintado, dourado, piau, piapara, curimbatá, mandi, lambari e jaú. Também é proibido o uso de redes, tarrafas, espinhéis e outros apetrechos utilizados na pesca profissional.

Caso seja flagrado, o pescador corre o risco de ser multado com valor a partir de R$ 1 mil. Se for condenado, a pessoa pode pegar pena que varia de um a três anos de detenção. (Diário da Região)