coronel(*) Humberto Gouvea Figueiredo — Vivemos um dos momentos mais críticos da história do Brasil: estamos no meio de uma crise econômica e política que já dá sinais de reflexos na esfera social, sendo o mais explícito indicador neste aspecto, a taxa de desemprego.

Já há sinais, em algumas regiões do País, de aumento nas taxas de criminalidade, particularmente dos delitos contra o patrimônio. Não é correto afirmar que o “empobrecimento” da população repercuta diretamente no aumento no número de criminosos, porém, com alguma segurança, pode-se dizer que a degradação econômica e social  estimula as pessoas de baixo caráter a escolher o crime como a mais fácil das alternativas.

Nesta seara, algumas barreiras devem existir para que mantenha o controle social, permitindo que as pessoas convivam com um mínimo de harmonia.

A Instituição com maior responsabilidade no estabelecimento deste controle é a Polícia Militar, a força pública, vez que deriva da própria sociedade e que tem como uma de suas missões, a preservação e a manutenção da ordem pública.

Presente em todos os municípios do Brasil, as Polícias Militares representam a face humanizada do Estado Democrático: em muitos rincões, inclusive em Estados mais ricos, é a PM a única referencia  do poder público.

É a um policial militar (um Soldado, um Cabo, um Sargento ou um Oficial) que em muitos locais o cidadão se recorre para fazer prevalecer o seu direito, para ser socorrido ou para receber proteção.

A força e a necessidade da Polícia Militar são óbvias para a grande maioria das pessoas: só não é para quem quer o caos, para os contaminados pela ideologia contrária à Instituição ou para os que vivem do crime.

Criticar odiosamente  a Polícia Militar é ofender a própria sociedade!

Querer o seu mal ou a sua extinção é desejar o mesmo para aqueles que ela serve e protege, os cidadãos de bem!

Eu tenho certeza: chegará o dia em que, tal como ocorre nos países já desenvolvidos, a Polícia Militar terá o respeito e a admiração de todos, pois a sua carteira de serviços e demandas atendidas, já hoje, justificam este comportamento.

(*) é coronel da Polícia Militar e comandante do policiamento na região de Ribeirão Preto