A fisioterapeuta Letícia Cavagna, do Instituto Vivace, conhecido como o “Instituto da Dor” em Olímpia, abordou os desafios enfrentados por pessoas com dor crônica e a importância de um tratamento adequado. Segundo a especialista, muitos pacientes acabam aceitando a dor como parte da vida e não buscam tratamentos eficazes. “A vida da pessoa que tem dor crônica costuma ser difícil, pois ela fica praticamente perdida e com questões não resolvidas,” explicou Letícia Cavagna. A entrevista está na íntegra:

Ela destacou que o tratamento da dor crônica deve ser holístico, levando em conta fatores como alimentação, atividade física e qualidade do sono. Letícia ressaltou a influência da alimentação na dor, afirmando que uma dieta anti-inflamatória pode ajudar significativamente na redução dos sintomas. “Quando falamos de uma dieta anti-inflamatória para tratamento da dor, estamos falando de reduzir o consumo de açúcar, carboidrato, café e outros estimulantes,” disse ela.

Letícia Cavagna também mencionou que a dor crônica pode estar associada a problemas emocionais, o que torna o tratamento ainda mais complexo. “Toda dor tem um fator emocional envolvido, mas isso não significa que ela é psicológica,” afirmou Letícia. “A dor crônica deprime, pois a pessoa começa a parar de fazer tudo o que fazia.”

No Instituto Vivace, Letícia atua como profissional de primeiro contato, realizando uma avaliação detalhada dos pacientes. “Minha avaliação é em forma de entrevista. Tento não interromper o máximo possível para que o paciente consiga me contar a história de vida dele, pois isso importa para formar a história da dor,” explicou. Além da avaliação inicial, Letícia trabalha em conjunto com outros profissionais de saúde para proporcionar um tratamento multidisciplinar. “Não trabalho sozinha. Temos uma equipe que atua na alimentação, exercício e outras áreas, garantindo um tratamento completo,” disse.

Sobre a eficácia do tratamento, Letícia destacou que a melhora dos pacientes pode variar, mas que mesmo uma redução de 30% na dor pode fazer uma grande diferença. “Se hoje você tem uma dor e consegue reduzir 30%, como vai ser a sua vida? O que vai conseguir fazer?,” questionou.

A especialista enfatizou que conviver com a dor não deve ser aceito como normal. “Melhorar 100% ninguém vai, mas se conseguir 30% a menos de dor, já vai fazer diferença. É isso que buscamos no tratamento da dor crônica,” concluiu.

O Instituto Vivace, localizado na Rua Joaquim Machado, 10, oferece atendimento especializado para diversas condições dolorosas, com foco nas doenças reumáticas.

Para mais informações, os interessados podem procurar diretamente o Instituto. Telefone ou WhatsApp: 17 99772-6294.