Olímpia poderá seguir o exemplo de Rio Preto e exigir a assinatura de um “termo de recusa e responsabilidade” de pessoas que se recusarem a tomar vacina contra a Covid-19 por não aceitar determinada marca de imunizante. Atualmente, as doses aplicadas em Olímpia são Coronavac/Butantan, Oxford/AstraZeneca, Pfizer e Janssen. A secretaria de Saúde Maria Claudia Lemos Toledo estuda esse procedimento, segundo informações chegadas ao Diário.

Segundo relatos de várias pessoas que foram nesta terça (29) tomar a vacina, olimpienses estão voltando para trás quando a marca não é a sua preferida, causando revolta em ambas as partes: quem aceita, rapidamente, a vacina disponível e que pode imunizar o quanto antes contra o coronavírus, e de quem recusa, alegando que “essa não presta”.

Em Rio Preto, o documento já está presente nos postos de vacinação a partir desta terça-feira (29) e será anexado ao prontuário médico do paciente da rede municipal de Saúde. Segundo o secretário de Saúde, Aldenis Borim, daquela cidade, trata-se de um termo simples, em que vai estar escrito que a Secretaria ofereceu vacina, dentro do calendário, mas a pessoa se recusou a tomar.

A medida tem o objetivo de evitar que as pessoas deixem de se vacinar para poder escolher a marca da vacina. Quem toma esse tipo de atitude já ganhou até um apelido: “sommelier de vacina”. Ontem, segunda-feira (28), com a chegada das primeiras doses da Janssen à cidade, houve “corrida” de moradores a locais onde o imunizante estava sendo aplicado – ela é a única, entre as aplicadas em Rio Preto, com dose única.

Em Olímpia, as monodoses da Janssen chegaram hoje (29), foram 420 doses, e deve causar igual ‘correria’.

Quem trabalha nos postos de vacinação tem convivido com a recusa a determinadas vacinas e a predileção por outras. “A pessoa já pergunta no portão: qual a vacina que está sendo aplicada. Se não é da Pfizer ou da Janssen, vai embora. Triste, porque nós funcionários recebemos vacina da Coronavac e ela protege do mesmo jeito que as outras”, afirmou uma agente de saúde na porta da escola.

*Com informações Diário da Região

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