O prefeito Fernando Cunha, de Olímpia, publicou decreto instaurando Sindicância Administrativa para apurar possível erro médico após denúncia da família de que médico teria seguido laudo errado e, assim, fez cesárea antes da hora, e bebê está em estado critico em Barretos.

Entre a imagem de ultrassonografia e o laudo emitido há divergência no tempo de gestação: o ultrassom indica 24 semanas, e o laudo consta 32 semanas, e o médico teria seguido apenas o laudo e marcada a cesariana da gestante. Quando foi feita a cesariana, a criança, a bebê Lavínia Emanuela, era prematura, mal respirava e está em Barretos em estado grave em UTI neonatal.

A família está acionando a Justiça, segundo informa a irmã a gestante, Silmara Cristófoli (veja entrevista concedida à Difusora AM, apresentador Cléber Luís, no último dia 27)

A SINDICÂNCIA

O ultrassom correto

Em síntese, o decreto instalando a Sindicância Administrativa para apurar esse possível erro médico, leva em consideração o Ofício n.º 389/2021 encaminhado pela Secretaria Municipal de Saúde, relatando a ocorrência de possível negligência médica e administrativa em laudo de exame de ultrassonografia, bem como parto cesariana possivelmente prematuro em paciente usuária do serviço público de saúde deste Município.

Daí, segundo assina o prefeito Fernando Cunha, há o dever municipal, e legal, de se apurar os fatos e também “considerando a necessidade de apuração minuciosa dos fatos e elementos indicativos de materialidade e eventual responsabilidade de servidor(es) público(s)”.

O laudo divergente

A Sindicância terá o prazo de 30 dias úteis, prorrogáveis por igual período, a contar da data da instalação da comissão sindicante para se chegar à um veredito.

Fazem parte dessa comissão que irá apurar os fatos os servidores municipais Débora de Medeiros Passarella (Procuradora Jurídica), Renê Alexandre Galetti (engenheiro civil), e Graziela de Souza Mendes (Fiscal de Posturas). A presidente será Débora Medeiros.

A comissão constituída na forma do artigo anterior deverá elaborar e apresentar relatório
circunstanciado ao chefe do Executivo, após a conclusão de seus trabalhos.

Segundo Silmara, hoje ao Diário, a bebê está estável e até ganha peso, mas é um erro que deve ser apurado e confirmou que a família está buscando a Justiça.

 

1 COMENTÁRIO

  1. Infelizmente isso não é novidade. passei e fiquei sabendo na época de casos de erro de ultrassom feito nesta cidade, cai na besteira de fazer o ultrassom aqui, o médico que e realizou o ultrassom falou que estava com um cisto e não uma gestação, o questionei, mas ele foi categórico, que era um cisto.
    A minha médica na época Dra. Elisabete falou que sim gravida, fui tirar uma segunda opinião. O então famoso médico da cidade “que me dou o direito de não revelar o nome” , com os exames em mãos, bateu na mesa a mão e falou: “Se você estiver gravida rasgo meu diploma”, estou esperando até hoje ele rasgar o diploma. Sabendo de outras histórias na época de mulheres que perderam seus amados filhos, fazendo a retirada do “cisto” que na verdade era uma criança, fui fazer exames em Rio Preto e graças a Deus , tenho uma linda filha de 20 anos.