Após seis anos de ausência, o Frutos do Pará voltou a encantar o Festival do Folclore de Olímpia na noite de domingo, dia 6. O grupo de Belém, um dos mais queridos do público do festival, foi o último a se apresentar no palco principal e agitou os presentes, que dançaram e cantaram.

O Frutos completa 25 anos em 2017. “Nada melhor do que comemorar esta data especial aqui, em Olímpia, que é a Capital do Folclore. Amamos esta terra, os olimpienses sempre nos receberam com muito carinho”, diz a coordenadora do grupo, Nazaré Azevedo.

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O grupo Parafolclórico foi fundado em julho de 1992 por integrantes da Associação Cultural Francisco Oliveira, acumulando em seu repertorio coreográfico cerca de 30 danças e lendas que retratam a essência e a diversidade do povo amazônico, respeitando e mantendo as características peculiares do folclore local.

Apresenta um trabalho de resgate da cultura paraense utilizando como ferramenta a música e a dança folclórica do estado do Pará através de shows e oficinas folclóricas. Possui um elenco de 50 pessoas entre músicos, dançarinos e diretoria.

Já participou dos mais importantes festivais de Folclore no Brasil e em outros países, como Colômbia, Argentina e Qatar, sendo atualmente um dos principais representantes do Estado do Pará em festivais de folclore organizados pelo CIOFF E IOV. Integra a associação cultural Francisco Oliveira, que é Ponto de Cultura e ponto de memória do Brasil.

PALCO

A programação de palco do domingo, segunda noite do 53º Festival do Folclore, teve início por volta das 20 horas. Antes do Frutos, que encerrou as apresentações, passaram pelo palco principal do Fefol o Grupo Parafusos, de Sergipe; a Cias. de Santos Reis Estrela Guia do Oriente e Os Viajantes de Belém, de Olímpia; Os Catireiros de Olímpia – Grupo Nossa Senhora; a Orquestra Sanfônica Trupé do Sertão, de Major Sales, Rio Grande do Norte (inédito); Cia. de Santos Reis Magos do Oriente, Terno de Moçambique de São Benedito; e Grupo Parafolclórico Frutos da Terra, os três de Olímpia; Caboclos e Rei de Congo do Mestre Bebé de Major Sales, do Rio Grande do Norte; Grupo Folclórico Brasil Central, de Anápolis, Goiás (inédito); Grupo Parafolclórico Terra da Luz, de Fortaleza, Ceará; Balé Folclórico Sisais, de Pocinhos, Paraíba (inédito); e o Grupo Expressão Popular Flor e Barro, de Caruaru, Pernambuco (inédito).

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O Palco “Iseh Bueno de Camargo” recebeu os grupos Aruanda, de Belo Horizonte, Minas Gerais; Bumba Meu Boi Brilho da Ilha, de São Luiz do Maranhão (inédito); Tradições Populares Acauã da Serra, de Campina Grande, Paraíba; a CIA de Danças Folclóricas Trilhas da Amazônia de Belém; Reisado Zé de Moura, de Poços de José de Moura, Paraíba; Tradições Folclóricas Raízes Nordestinas, de Fortaleza, Ceará; e Xuatê Carajás, de Parauapebas, no Pará (inédito).

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