DA REDAÇÃO — A Estância Turística de Olímpia, reconhecida pelo turismo e por sua infraestrutura hoteleira, figura como a terceira economia mais significativa entre os municípios que compõem a Região Metropolitana de Rio Preto (RM de Rio Preto), de acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) de Olímpia alcançou o montante de R$ 2,514 bilhões, um marco relevante para a economia local. Olímpia ‘perde’ apenas para Mirassol, que registrou R$ 2,660 bilhões, uma diferença pequena de R$ 152 milhões.

A Região Metropolitana de Rio Preto, constituída por 37 cidades, teve um PIB somado de R$ 39,2 bilhões no mesmo período, representando 1,4% do PIB estadual. São Paulo, o Estado mais rico do país, registrou um PIB de R$ 2,7 trilhões, consolidando sua posição como a maior economia entre as unidades federativas brasileiras.

O destaque de Olímpia é refletido na proporção que sua economia ocupa dentro da RM de Rio Preto, onde a cidade responde por aproximadamente 6,4% do PIB regional. Este indicador coloca Olímpia à frente de muitas outras localidades da região em termos de geração de riqueza.

Economistas apontam que, apesar da predominância do setor de serviços no PIB regional, há uma diversificação econômica nas cidades. A indústria, a administração pública e o agronegócio seguem como setores importantes, com participações de 17%, 10,8% e 5,3%, respectivamente, na composição do PIB das 37 cidades.

A análise dos dados do IBGE também mostra que, ao longo dos últimos anos, houve uma evolução modesta de 0,1% no PIB da região. No entanto, especialistas consideram que o desempenho econômico deve ser avaliado sob uma perspectiva de longo prazo, levando em conta a resiliência e a capacidade de recuperação das cidades após períodos de crise.

Enquanto o Estado de São Paulo é considerado um gigante econômico, com uma riqueza que, se comparada, superaria a de muitos países, a contribuição de cidades como Olímpia reafirma a importância da diversificação econômica e da valorização de todas as regiões no desenvolvimento sustentável do estado e do país, dizem os especialistas.

Com informações do Diário da Região