A mulher que levou sete facadas de seu companheiro teve alta nesta terça-feira (8) após 35 dias de internação, inclusive UTI e cirurgia em São José do Rio Preto. O autor continua preso em caráter temporário na Cadeia de Severínia, a pedido do delegado que cuida do caso, Rodrigo Alonso Lopes, responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher.

Aliás, a prisão temporária vence hoje, 8 de março, trinta dias após a sua efetivação. O Diário tentou ligar, dezenas de vezes, na DDM, mas só cai em caixa postal.

Marli Antonia Ferreira, 63, que conviveu com Sidnei da Silva Pereira, 51, por cerca de 20 anos, como sequela de duas facadas em sua medula óssea, infelizmente está paraplégica. Ela correu risco de morte nas semanas iniciais da internação, inclusive com perfurações em seus pulmões também.

Como noticiado pelo Diário, Marli levou sete facadas do vigilante, ficou uma semana na UTI da Santa Casa de Misericórdia, mas como seus pulmões voltaram a sangrar ela teve que ser transferida para uma UTI em São José do Rio Preto para operar os pulmões.

Ela levou três facadas no pulmão, duas na coluna cervical e, agora, com alta, entre as sequelas está a paralisia de seus membros inferiores.

Sidnei ficou foragido uma semana, até que apareceu, uma semana depois, acompanhado de seu advogado Davi de Paula, onde permaneceu em silêncio o tempo todo. Só o advogado o defendeu e disse que o seu ato em relação à mulher foi ‘um surto psicótico’.

Hoje, ao comemorar a alta de sua mãe, a filha Eliza Fernandes postou nas redes sociais: “Gostaria de agradecer à todos que oraram e pediram pela recuperação da minha mãe, depois de 35 dias internada hoje ela com a graça de Deus teve alta vencendo uma batalha de muitas que virão pela frente, infelizmente minha mãe ficou paraplégica, pois, duas das facadas acertaram a medula dela. Agora eu só espero que a justiça seja feita e que o covarde que fez isso com minha mãe pague pelo que fez”.