A Câmara Municipal de Guaraci votou ontem (22), em sessão extraordinária, o reajuste proposto pelo prefeito Renato Azeda, de 10,16% na folha de pagamentos do funcionalismo municipal. No dia anterior (21), ele e o vice Rafael Aguiar se reuniram com os vereadores Lecão Machado, Bruno Ramos, Elivelton Cayres, Marcelo Banana, Paulo Pastrez, Rodriguinho e Silas Vicente, para discutir esse tema. A entrevista na íntegra pode ser assistida em vídeo, abaixo.

Os vereadores solicitaram que o mês de janeiro fosse pago de forma retroativa já na folha de pagamento de março. Segundo o prefeito Azeda, “na próxima semana, ainda de fevereiro, todos os servidores receberão os salários com o aumento de 10,16%”.

“O maior desafio, ao mesmo tempo que foi promessa feita e cumprida, foi reduzir a folha de 58% para 51%, um limite prudencial, reduzindo horas extras desnecessárias, não prejudicando nenhum funcionário, quem fez, recebeu, também cancelamos cargos de confiança com salários altíssimos para a nossa realidade, e cumprimos a promessa de dar o reajuste, pelo menos, dentro da inflação, que foi de 10,16%”, explicou o prefeito ao Diário.

Funcionários que estavam ganhando abaixo do salário mínimo também começaram a receber as diferenças. “Para esses, somando esse reajuste de ontem, eles tiveram um ganho de 20% em seus salários”, disse Renato.

Foi também encaminhado ao legislativo projeto do prefeito criando alguns cargos de confiança, nenhuma nova Diretoria ou Secretaria, mas Chefias e Assessores, “devido ao dinamismo que a nossa gestão está imprimindo em Guaraci, melhorando o atendimento às demandas da população. Alguns cargos foram remanejados, feitas adequações, para que não ocorram desvios de funções”, justifica o prefeito.

Renato em entrevista a Leonardo Concon

“Esse aumento é retroativo a janeiro, no pagamento da próxima semana vai estar lá para o funcionário, foi o nosso compromisso e será cumprido. O funcionário tem de entender, e a população também, que temos uma linha a seguir, e vamos segui-la, e partir para a reestruturação de cargos e salários, um trabalho que pode demandar até o final dessa gestão, nos próximos dois anos”, revelou Renato Azeda.

REAJUSTE DOS PROFESSORES

Agora, a próxima demanda, segundo Renato, é o de reajustar os salários dos professores e funcionários da Educação, dentro do piso da categoria, provavelmente “no próximo mês, ou semanas, vamos fazer um levantamento para ver o impacto dessa medida, o que nós podemos oferecer para não prejudicar ninguém”.