DA REDAÇÃO —O prefeito Edwanil de Oliveira, o Nil, de Severínia, foi expulso da Câmara Municipal na noite desta quinta-feira (15). Segundo consta, ele teria ido para pressionar vereadores da base (que estaria rachada) a fim de votarem projeto que sequer estava na pauta, provavelmente de suplementação de verbas, segundo informaram ao Diário.
Justamente na sessão em que o presidente Dênis Correia Moreira faltou. O vice, o vereador José Antonio, o Pelé, não quis assumir e, como não havia projetos na pauta, a sessão foi encerrada.
O vereador Cacá Secchieri impediu a entrada do prefeito Nil, afirmando que ali não era o lugar dele, exceto se fosse convidado.
Nil permaneceu na entrada da Câmara e foi embora, resmungando, dizendo que entraria quando quisesse. “Claro, se convidado, sim”, rebateu Cacá.
De longe, penso o seguinte: por um lado, o Prefeito pretender pressionar a Câmara Municipal não é lá muito republicano; por outro lado, ao que me parece, nenhum cidadão (o próprio Prefeito incluído, é claro) precisa de convite para poder ingressar na sede do Poder Legislativo Municipal…
EU já penso diferente, caro amigo Dr. Thiago. São poderes independentes. Na situação em foco, ele foi, sim, para pressionar, já que não havia o referido projeto de seu interesse em pauta. Não fica bem, para poderes independentes, um ficar visitando o outro. É como a Dilma ficar sentada o dia todo, ou em uma sessão, no STF, por exemplo. Lembro bem do não saudoso Carneiro vaiando vereadores em nossa tão sofrida Câmara Municipal… Foi deprimente ver o Executivo vaiar o Legislativo. Não era o caso de expulsar, mas em Severínia tudo é possível.
Oi, Concon. Tudo bem? Perdoe o meu sumiço; não tinha visto a sua resposta. Como eu disse no início, a conduta do Prefeito, no fundo, não é lá muito republicana. Aliás, parece-me que é isso o que mais nos falta (independentemente da orientação ideológica): senso republicano! Um abração.
Num país democrático qualquer cidadão pode entrar no legislativo com ou sem convite,só faltava essa,se eu fosse o Nil processaria quem o retirou da mesma a não ser que ele tenha faltado com respeito com alguém,não estava presente e a reportagem não explica direito,não estou no mérito para julgar,mas sei que não pode retirar um cidadão do legislativo sem motivo.
Existe algo que se chama independência dos Poderes. Entrar e sair todo mundo pode, claro. É preciso saber o que de fato ocorreu, e nós sabemos.
Concordo plenamente Berenice com você, é um departamento publico qualquer cidadão tem o direito de entrar na Câmara Municipal, seja ele quem for, o prefeito, mendigo, lavadeira, merendeira, doutor, etc.
Eu nunca vi falar que precisa de convite para entrar em órgão público nenhum, só em SEVERÍNIA, que é uma pena, saber que vivemos em um país DEMOCRÁTICO. A imagem ficou bem feia se caso o prefeito tivesse ofendendo alguém, coagindo os vereadores ai sim o Vereador teria o direito de chamar os seguranças e pedir para o prefeito se retirar do local, mas infelizmente a imagem não mostra isso, então fico triste de ver que tudo isso parece mas problemas pessoais entre eles. E QUEM PERDE É A POPULAÇÃO
Ele foi para coagir.
Só queria deixar claro, que em nenhum momento eu expulsei o Prefeito da Sessão realizada na data de ontem, apenas o abordei dizendo que ele não poderia coagir os Vereadores no exercício de sua função numa Sessão, tanto é que por varias vezes o convidei para prestar esclarecimentos à população em Plenário, e ele nunca compareceu, e ainda acredito que se ele estivesse na razão na data de ontem, ele não teria ido embora!
A culpa da expulsão não é da imprensa. Basta rever o vídeo. Alguém que não é convidado, e é retirado, é expulso. Ou não? Jogos de palavras, Caca.
Reflexo total da administração pública no país todos os poderes se acham independentes esquecem que quem paga suas contas somos nós, falta respeito para com a população movidos pelos interesses pessoais e corrupção onde as contas não fecham achando estes tudo normal, bem como é normal o estado da Saúde, Educação entre outros a pressão e corrupção dos poderes. Vocês não são donos, foram eleitos e tem prazo de validade e os que voltam reeleitos normalmente voltam por compra de votos de pessoas humildes movidos a promessa que nem sempre serão cumpridas devido ao retorno dos investimentos efetuados pelos eleito na compra de votos.