Olímpia e outras cidades da região contabilizaram mais óbitos que nascimentos até este mês de julho de 2021, com exceção de Guapiaçu. O levantamento foi feito pela Espaço Livre AM.

Segundo os dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), no site, entre os dias 1º de janeiro e 19 de julho de 2021, a cidade contabilizou 398 nascimentos e 416 mortes, uma diferença de  18 registros a mais de mortes.

Uma das razões para o número de óbitos superar o número de nascimentos é a pandemia.  Olímpia registrou no ano todo de 2020, 527 mortes, sendo 78 de Covid e 637 nascimentos, um saldo de 110 nascimentos a mais que óbitos.

Além de Olímpia, analisamos algumas cidades da microrregião também.

Em Altair em 2021 foram 20 óbitos e nove nascimentos, saldo de 11 mortes a mais. Em 2020, foram 15 óbitos e 35 nascimentos, ou seja, 20 nascimentos a mais que mortes.

Em Guaraci em 2021 foram 76 óbitos e 62 nascimentos, 14 mortes a mais. Em 2020 foram 92 óbitos e 103 nascimentos, saldo de 17 nascimentos a mais que mortes.

Já em Severínia, neste ano foram 125 óbitos e 99 nascimentos, 26 mortes a mais. Ano passado, foram 157 óbitos e 164 nascimentos, saldo de sete nascimentos a mais que mortes.

Veja abaixo o comparativo de cidades da região analisadas no ano de 2021 que apresentaram mais mortes do que nascimentos. São elas:

  • Rio Preto – 3648 óbitos  3115(-533),
  • Tabapuã – 108 óbitos 15 nascimentos ( -93)
  • Barretos – 988 óbitos 902 nascimentos (-86)
  • Catiguá – 52 óbitos 11 nascimentos (-41)
  • Severínia – 125 óbitos 99 nascimentos (-26)
  • Monte Azul – 129 óbitos 102 nascimentos (-25)
  • Cajobi  – 65 óbitos 45 nascimentos (-20),
  • Embaúba –  25 óbitos 6 nascimentos (- 19)
  • Olímpia – 416 óbitos 398 nascimentos (-18)
  • Guaraci – 76 óbitos 62 nascimentos (-14)
  • Altair – 20 óbitos 9 nascimentos (-11)
  • Guapiaçu (15) – 102 óbitos 118 nascimentos (+16)

No Estado de São Paulo, a Arpen registrou 248.624 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 84,4% maior que a média histórica de óbitos no estado, e 46,1% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada.

Com relação aos nascimentos, São Paulo registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 277.019 nascimentos, número 12,8% menor que a média de nascidos no estado desde 2003, e 5,3% menor que no ano passado.

O resultado da equação entre o maior número de óbitos da série histórica em um primeiro semestre versus o menor número de nascimentos da série no mesmo período é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre no estado de São Paulo, aproximando-se, como nunca antes, o número de nascimentos do número de óbitos. A diferença entre nascimentos e óbitos que sempre esteve na média de 182.927 nascimentos a mais, caiu para apenas 28.395 em 2021, uma redução de 84,5% na variação em relação à média histórica.