Em relação à denúncia feito por um ex-funcionário e também por uma deputada estadual, de que corpos estejam sendo lavados no chão e detritos estejam indo para o esgoto da cidade, publicado em primeira mão pelo Diário, com ampla repercussão na imprensa nacional no dia seguinte, o Ministério Público de Olímpia informou que recebeu a representação da deputada estadual, e que está ciente das denúncias. Com G1

“O caso está em análise preliminar pela Secretaria da Promotoria de Justiça e as providências serão devidamente tomadas nas áreas adequadas, depois do necessário encaminhamento. A efetiva instauração de procedimentos na promotoria depende da análise e do entendimento dos promotores que eventualmente receberem a representação, após a distribuição a ser determinada”, diz um trecho de uma nota enviada ao g1.

O Ministério Público também afirmou que não poderá fornecer detalhes específicos do caso, porque, em razão da extrema sensibilidade das informações contidas na representação, foi determinado a decretação de sigilo no expediente para o absoluto respeito aos mortos e a suas famílias.

“Com o avanço da análise do caso e a depender dos encaminhamentos que serão dados, futuramente talvez possamos dar mais informações, sempre mantendo o máximo respeito a todos que possam ter sido prejudicados”, diz um outro trecho da mesma nota encaminhada ao g1.

NA POLÍCIA

A Polícia Civil informou que recebeu um material impresso da Prefeitura de Olímpia sobre as denúncias contra a funerária, e que o delegado vai analisar as informações e as imagens. Os responsáveis pela funerária devem ser chamados para prestar esclarecimento.

A Prefeitura de Olímpia alegou que equipes da Vigilância Sanitária constataram que os vídeos e as fotos anexadas pela deputada estadual na representação realmente foram feitos nas dependências da funerária. A empresa será notificada sobre a abertura de um processo administrativo, uma vez que a mesma possui concessão do serviço com o município desde 2008.

“A administração reforça que a estrutura do local passa por inspeção regular e que a documentação está de acordo com as normas e a legislação específica, mas que, diante do ocorrido, o caso será apurado. A averiguação contará ainda com o apoio técnico da secretaria de Meio Ambiente e da Daemo Ambiental para analisar questões ambientais ligadas à denúncia, bem como todo o respaldo do setor jurídico”, afirmou a prefeitura, conforme o Diário publicou ontem em primeira mão.

Além da Vigilância Sanitária, a Secretaria de Administração, a Secretaria de Meio Ambiente e a autarquia Daemo Ambiental abriram processos para apurar as denúncias.

O g1 ligou para a funerária e para um dos sócios proprietários, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. Assim como ao Diário, silêncio total.