DA REDAÇÃO — O Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico (Comdephact) de Olímpia teve sua nova composição definida por decreto publicado nesta segunda-feira (10), conforme publicação na Imprensa Oficial Eletrônica.

A presidência ficará com a secretária municipal de Cultura e Defesa do Folclore, Priscila Seno Mathias Netto Foresti, e o grupo contará com representantes de áreas como Arquitetura, Advocacia, Artes, Educação, Meio Ambiente, Comércio, Indústria e Imprensa, além de integrantes do poder público.

O primeiro grande desafio do novo conselho será reavaliar o futuro do prédio da antiga Beneficência Portuguesa. No último fim de semana, o prefeito Geninho Zuliani anunciou o cancelamento do contrato de reforma do imóvel, que havia sido adquirido em 2022 pelo então prefeito Fernando Cunha para restaurar e abrigar secretarias municipais e reduzir custos com aluguéis.

Agora, a decisão sobre o destino do prédio será tomada com base em uma consulta popular conduzida pelo Comdephact, segundo disse Geninho e o Diário repercutiu.

“Essa mudança garante que a população participe ativamente da decisão sobre o patrimônio da cidade”, destacou um integrante da gestão. A consulta pública deverá definir se o prédio será preservado, restaurado ou destinado a outro uso.

Arqueologia para ‘repatriação’

Por unanimidade, os membros aprovaram a inclusão do termo “arqueológico” no nome do Conselho, que passará a se chamar Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico, Cultural e Turístico (COMDEPHAACT).

A mudança será encaminhada como projeto de lei para avaliação da Câmara Municipal. “A alteração é necessária porque Olímpia possui sítios arqueológicos e importantes descobertas foram feitas aqui, como na área do Maranata. Muitos objetos encontrados na cidade estão em outros municípios por falta de estrutura para preservação. Agora, podemos pensar na repatriação desse acervo”, justificou Priscila Foresti.