Grande quantidade de criadouros de dengue tem sido encontrado por agentes de controle de vetores, da Saúde de Olímpia, durante visitas aos imóveis, cuja ação tem sido contínua e intensificada o tempo todo. Os três primeiros meses de 2022 já registram 182 casos positivos, o que representa o dobro de casos dos últimos dois anos. Em 2020, foram registrados 55 casos positivos e, em 2021, 83 casos durante todo ano.

A dengue foi ‘esquecida’ em meio à pandemia do novo coronavírus, mas representa, e muito, perigo à saúde humana com os criadouros sendo ‘permitidos’ pela falta de atenção dos cidadãos. E mortes continuam ocorrendo, por exemplo, em Jales (SP), com a confirmação da primeira morte por dengue, um homem de 68 anos.

QUASE 30 MIL IMÓVEIS VISTORIADOS

De acordo com a secretaria de Saúde, desde o início do ano, foram vistoriados 29.535 imóveis e encontrados centenas focos com larvas do mosquito transmissor em piscinas de casas de temporada sem manutenção, vasilhas de cães com água sem limpeza, plantas e objetos como garrafa, recipientes, latas, baldes, lonas e vasos com água parada.

Os agentes têm se empenhado na conscientização e na ação ativa para destruir criadouros e focos de Aedes Aegypti pelo município.

Para o coordenador do setor de Endemias, José Roberto Fígaro, as visitas diárias aos imóveis e a retirada dos focos com o bloqueio de criadouros são as primeiras ações que devem ser realizadas, não só pelas equipes como com a ajuda de toda a população. O município segue ainda promovendo a nebulização em regiões com casos positivos, sendo que, até agora, 14.287 imóveis já foram nebulizados e novas ações de nebulização serão realizadas nos próximos dias.

Dentre os casos positivos, os bairros que mais têm incidência são o Centro, São José e o distrito de Ribeiro dos Santos. Nas últimas visitas, o maior foco de criadouros foi encontrado nos bairros Santa Ifigênia, São José, Jardim Cisoto, Centro e no distrito de Ribeiro dos Santos.

A Saúde alerta que a primeira etapa do combate à dengue é ter consciência sobre a importância de manter quintais limpos e longe dos criadouros, uma vez que a grande quantidade de recipientes com água e larvas encontrados dificulta o combate ao Aedes aegypti. A luta é conjunta e é preciso que todos estejam atentos para evitar uma situação alarmante da doença, como já é realidade em outras cidades da região, que inclusive decretaram epidemia de dengue.

No caso da identificação de focos ou de flagrante do acúmulo de recipientes com água parada, o setor de Combate às Endemias deve ser comunicado.

O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 16h, na fica na Rua Júlio Ferranti, nº 429, São José, ou pelo telefone (17) 3281-2879.

O morador pode também registrar demandas pela Ouvidoria, no 162, ou pelo site.