A Tereos Açúcar & Energia Brasil, subsidiária do grupo francês Tereos, segundo maior produtor de açúcar do Brasil e do mundo, já deu início à safra 2021/22 de cana-de-açúcar em suas sete unidades industriais no noroeste do Estado de São Paulo.

Usina Vertente, uma das que compõem o mix da Tereos

A expectativa para o período é processar cerca de 20 milhões de toneladas da matéria-prima; o mix de produção da companhia deve ser de 65,4% de açúcar e 34,6% de etanol.

Pierre Santoul (Foto: Diário de Olímpia)

“Iniciamos a safra 2021/22, com a mesma preocupação da anterior: garantir a saúde dos nossos colaboradores durante a pandemia de Covid-19. Por sermos um setor essencial, que produz alimento e energia, não podemos parar. Estamos alinhados com os protocolos de segurança das autoridades de saúde e apostamos em mais um período de resultados importantes”, comenta Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Brasil.

Santoul também destaca que a empresa tem boas notícias. “Somos reconhecidos por termos o segundo melhor ATR do setor. Neste ano, a expectativa da Tereos é ter um ATR de 141,5 kg por tonelada”, aponta.

Investimentos

Os investimentos em tecnologia não param na Tereos. Para a safra 2021/22, a inovação será o ponto chave em toda a operação, das atividades agrícolas às industriais. “Temos um Programa de Indústria 4.0, o qual engloba o uso de tecnologias para automação e troca de dados visando à melhoria da eficiência e produtividade dos processos. Vamos intensificar o monitoramento em tempo real, que gera uma visão integrada do negócio e facilita a tomada de decisões”, destaca Santoul.

Na agrícola, a empresa conta com monitoramento do canavial por satélite. Atualizado periodicamente, o sistema acompanha e analisa a produtividade da lavoura e potenciais desvios como falhas de brotação, plantas daninhas, impactos de seca e pragas de solo.

Sustentabilidade

Entre as prioridades da Tereos, está a sustentabilidade. “O Grupo acredita em um modelo de crescimento sustentável e visa melhorar seu desempenho agrícola, otimizar seu consumo de energia e água, além de promover energia limpa com baixas emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

O comprometimento da safra 2021/22 é mitigar em até 10% as atividades da agricultura que impactam em GEEs até 2023. Ao longo deste período, grandes projetos de energia limpa e de carbono zero serão os protagonistas”, finaliza Santoul.