A promotora de Justiça Ana Lúcia de Biazzi Silva, do Ministério Público, formalizou a denúncia contra João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva pelo assassinato de Anderson Givago, sua esposa e filha em Olímpia, qualificando o ato como triplo latrocínio. Segundo investigações da Polícia Civil, o crime foi motivado pelo roubo de 17 quilos de cocaína, avaliados em R$ 425 mil, que eram transportados por Givago.
Conversas interceptadas pela polícia revelam a negociação da droga entre os acusados. Um diálogo via WhatsApp entre Rogério e um contato, menciona que a cocaína estava com “Dentinho”, apelido de Danilo.
Em outro trecho de conversa encontrado no celular de Danilo, há indícios da venda dos entorpecentes, demonstrando a intenção de comercializar a substância.
A ação, descrita pela promotora, ocorreu quando Givago foi levado a um sítio remoto sob o pretexto de uma entrega de drogas. No local, foi emboscado e morto por disparos de arma de fogo, junto com sua família. Os acusados, então, subtraíram a droga e os celulares das vítimas.
A Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise) de Votuporanga conduz uma investigação paralela sobre o envolvimento dos acusados com o tráfico de drogas e a destinação do entorpecente roubado.
Após a conclusão do inquérito pelo delegado Madlum, os envolvidos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, um crime que pode levar a até 30 anos de prisão. Os três acusados já se encontram detidos preventivamente.
A denúncia foi encaminhada para análise da juíza Gislaine Faleiros Vendramini, da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, que determinará a continuidade do processo ou a necessidade de mais evidências.