UOL ESPORTES – Dias depois do anúncio oficial de que o evento não fará mais parte do calendário mundial como ATP 250, a organização do Brasil Open confirma: a partir de 2020, o torneio será um Challenger com premiação de US$ 162 mil, realizado na semana de 23 de novembro e no mesmo local dos últimos anos, o ginásio do Ibirapuera.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira, em São Paulo, Luis Felipe Tavares, diretor do Brasil Open e presidente da promotora Koch Tavares, também anunciou a realização de outros dois torneios da série Challenger.

Eles serão em Olímpia (SP) e Florianópolis (SC) e farão parte da chamada “Brasil Open Series”, em um movimento parecido com o realizado pelo US Open.

O prefeito Fernando Cunha, ao saber disso, comemorou: “Estamos no mesmo nível de Florianópolis, a nossa Estância está se capacitando cada vez mais, agora a nível esportivo internacional “.

No verão americano, uma série de torneios ATP em quadra dura (e até na grama) fazem parte da chamada US Open Series – é uma maneira de aquecer o clima para o US Open, principal torneio em solo americano.

O torneio de Olímpia será disputado de 16 a 22 de março, no complexo Thermas dos Laranjais, em quadras de saibro, e terá premiação de US$ 35 mil.

O evento catarinense terá como sede as quadras duras da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e será jogado de 6 a 12 de abril, com premiação de US$ 54 mil.

Ambos torneios devem ter pelo menos quatro transmissões de TV, incluindo as semifinais e as finais das chaves de simples.

Na entrevista, Luis Felipe Tavares também falou sobre a a disputa política na ATP que colocou o Brasil Open na pior data do calendário mundial, a Lei de Incentivo e até como foi cogitada (e, depois, abandonada) possibilidade de trazer Roger Federer para o Brasil neste fim de ano.