O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, certamente não editou o filme, mas deve ter assistido depois e não ligou a imagem que ilustrou a parte em que fala da vacinação Covid em favor de grávidas e puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias) com a mulher que enganou o País no que diz respeito à gestação: a pedagoga Maria Verônica Aparecida, a “Falsa grávida de Taubaté”. E poucas pessoas ligaram a imagem ao famoso caso, até a manhã desta terça (22) o vídeo estava com 2.527 visualizações. A live de Dimas Covas está logo abaixo.

A história da falsa gravidez chamou a atenção dos moradores de Taubaté no início de janeiro de 2012 e repercutiu em todo o país. Maria Verônica havia falado inicialmente que esperava gêmeos quando soube da gravidez, mas depois descobriu que na verdade eram quadrigêmeos.

Todos os parentes ficaram felizes com a chegada das quatro meninas, as ‘Marias’. Com a história, muitas pessoas chegaram a fazer doações de fraldas e roupas para o enxoval dos bebês. A polícia começou a investigar o caso após declarações de um médico que atendeu a mulher no segundo semestre de 2011 e afirmou que, na ocasião, ela não estava grávida.

O parto, segundo Verônica, estava previsto para acontecer na segunda quinzena de janeiro. A farsa só foi assumida na madrugada do dia 20 de janeiro. Na ocasião, o advogado dela disse que sua cliente usava “uma barriga de silicone” com enchimentos.

O ultrassom que ela apresentava era verdadeiro, mas havia sido copiado de uma blogueira.

Segundo portais de notícias, Verônica se tornou pastora da Igreja Assembleia de Deus e costuma justificar que não estava em sã consciência quando inventou a história.