A Campanha de Vacinação contra a Raiva Animal, anteriormente com início agendado para o dia 18 de agosto, sofreu alteração no calendário em virtude da data ser o Dia D da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. De acordo com a divisão de Vigilância em Saúde, agora, a vacinação dos animais será realizada nos dias 25 e 26 de agosto e 1º e 2 de setembro (sábado e domingo).

Segundo a Vigilância Sanitária, a campanha é destinada a cães e gatos com idade a partir de três meses. A meta é superar o número doses aplicadas em 2017, quando o município registrou a imunização de 11.999 animais, somando os atendidos pelas clínicas particulares e pela campanha.

Os profissionais da Saúde estarão distribuídos em pontos de vacinação espalhados pela cidade nos dias 25 e 26 de agosto e 1º e 2 de setembro, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30.

No dia 25, os postos de vacinação serão: Centro de Saúde (Postão); Acessa São Paulo (Cohab IV); Centro Comunitário (Santa Ifigênia) e UBS Clodoaldo Martins Sarti (Santa Ifigênia).

No dia 26, os donos de animais poderão procurar os seguintes postos: UBSF Dr. Francisco Figueiredo Filho (São José); Centro de Referência de Assistência Social II (São José); Daemo Ambiental; UBS Waldemar Lopes Ferraz (Tropical II); e a UBSF Dr. Gilberto Vicente Mora (Baguaçu).

No dia 1º de setembro, os pontos de vacinação estarão na Padaria do bairro Santa Fé; Praça do Jardim Cizoto; Praça do São Benedito; e no Parque do Quinta da Colina. E no dia 2, os postos serão na Praça da Cohab I e II; no Morada Verde; no Centro de Referência do Idoso (CRI); na Praça do Harmonia e na Praça do distrito de Ribeiro dos Santos.

A raiva é uma zoonose causada por um vírus mortal tanto ao homem quando aos animais e atinge o sistema nervoso central. A transmissão ocorre quando o vírus existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão.

morcego hematófago é um importante transmissor da raiva porque pode infectar bovinos, equinos, cães, gatos, seres humanos e morcegos de outras espécies. Os animais silvestres são os reservatórios naturais do vírus, propiciando a contaminação de animais domésticos. Já o cachorro é o principal animal que transmite raiva ao homem.

De acordo com a Saúde, quando o animal é contaminado pelo vírus pode manifestar a raiva furiosa e paralítica. Também pode apresentar dificuldade para engolir; salivação abundante; mudança de comportamento, de hábitos alimentares; e paralisia das patas traseiras. Em morcegos contaminados há mudança de hábito, podendo ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

Em relação aos humanos, em um período de dois a quatro dias, pode ocorrer a transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos, alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura. Após estes sinais, a doença avança para sintomas de aerofobia, hidrofobia e crises convulsivas.