Se a sua vida praticamente se resume a buscar soluções e pulos pra salvar as contas do início do ano…bem-vinda ao clube, colega! Agora prepare-se para incrementar e avaliar as alternativas para sobreviver da melhor maneira possível à fase da economia em queda e provisões para o ano de 2016.

selo JessicaGestão de crises não chega a ser um assunto desesperador para executivos bem formados, com noções claras de estratégia e experiência em driblar os sustos do mercado, da economia e da política. Por definição, crise tem começo, meio e fim, e as empresas que conseguem passar pela fase ruim sem comprometer a estrutura e, principalmente, sem demitir funcionários, sairá fortalecida e em vantagem competitiva. Não é pequeno o número de pensadores da gestão, escolas de negócios e grandes consultorias no mundo inteiro que dedicaram tempo e capacidade para pesquisar as crises e apresentar modelos de gestão que podem ser adaptados à realidade de cada lugar e cada tempo.

O que ninguém pode negar: medo é ruim e ninguém gosta de sentir, mas é um instinto que se instaurou no nosso cérebro há milhares de anos e, por isso, é algo com que temos que aprender a conviver.

A ciência comportamental determina que esse sentimento é uma reação instintiva de proteção frente a uma ameaça. Ele pode nos levar a reagir de maneiras muito diversas. Tanto construtivas quanto destrutivas. A partir dele, podemos ter coragem para atacar ou fugir. Proteger ou destruir.

E pra um bom plano, vai aí o primeiro ingrediente da receita. Primeiro, manter a calma, não se desesperar jamais. Que mais orientam os bambas da administração?

Que é imprescindível aprimorar a gestão, rever os processos, conter os custos, encontrar alternativas para vender mais, fidelizar o cliente, estabelecer parcerias.

Inteligência para encontrar o melhor caminho…; e, por último, é bom lembrar que não é suficiente apenas elaborar uma nova estratégia. É preciso agir, executar o planejado, colocar energia na ação, estar preparado para enfrentar o pior acreditando no melhor e coragem para seguir em frente com a naturalidade de quem já precisou dela muitas vezes.

Nessa perspectiva, acima de tudo, colocar o mundo em ordem dentro da cachola antes de partir para a ação é arrumar o que pode ser arrumado. E tudo pode ser consertado e melhorado, se você tiver calma para aceitar, inteligência para organizar e coragem para agir.

Simples, mesmo sabendo que não é tão fácil assim.